Mostrar mensagens com a etiqueta Gaia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Gaia. Mostrar todas as mensagens

11 novembro 2014

A estufa neogótica do Parque da Lavandeira

Num recanto do Parque da Lavandeira, em Gaia, por detrás de uma vedação está o que resta do belíssimo edifício de ferro que a gravura publicada na Revista Ocidente, em Maio de 1883, apresenta como produto da indústria portuguesa de então. Foi mandado construir pelo Conde Silva Monteiro (1822-1885) - individualidade que esteve ligada à Associação Comercial do Porto, ao arranque da construção do porto de Leixões e à construção da linha de caminho de ferro do Porto à Póvoa de Varzim - e executado pela Fundição do Ouro, de Luiz Ferreira Cruz e Irmão, no Porto.


O jornal o Comércio do Porto, em Agosto de 1883, referia que esta não era «uma edificação vulgar, uma estufa como todas as outras». E adiantava: «Recorreu-se à arte, pensou-se muito na parte ornamental, e é este o seu maior mérito. Conhecemos as principais estufas e jardins de Inverno da Europa, em geral umas construções simples, pouco ou nada arquitectónicas, e que, portanto, diferem muito desta. Aqui, o desenhador pegou no lápis e foi descrevendo traços sobre o papel, à medida que a fantasia divagava pelos domínios da arte dos séculos passados. Não se pode dizer que seguisse rigorosamente este ou aquele estilo, mas o conjunto é agradável à vista.» (…)

«Os rendilhados da cobertura são todos de ferro e de uma leveza tão extraordinária, que mais parecem recortes feitos em papel transparente. O corpo principal é sustentado por quatro arcos, nos quais se observa o mesmo estilo da parte exterior, que recorda muito o gótico. Nesta edificação é tudo harmonioso e bem proporcionado. Tem 24 metros de frente, 12 de altura no centro e 12 de fundo. Quando estiver povoada de plantas, deve produzir efeito surpreendente. Daqui se vê que esta estufa é uma das maiores que existem em Portugal e a primeira entre todas quantas possuem os amadores portugueses.»

Classificada como imóvel de interesse municipal, a estufa, que é privada, chegou aos nossos dias muito degradada o que não impediu que em 2012 Luís Filipe Menezes, em plena pré-campanha para a Câmara do Porto, tenha avançado com um projecto de reabilitação da estrutura, que pesa 38 toneladas, orçado em 250 000 euros. A este valor somavam-se 140 000 euros para recuperar o jardim romântico onde a estufa se insere, e um lago adjacente, alargando a área do parque de 14 para 16 hectares. Um belo projecto, como se vê. E muito dinheiro, sobretudo agora que as prioridades da Câmara de Gaia são de outra ordem.

04 março 2014

O mar em Lavadores

Vila Nova de Gaia

19 fevereiro 2014

Aguda

Vila Nova de Gaia

14 fevereiro 2014

Miramar

Vila Nova de Gaia

10 fevereiro 2013

Miramar

A Capela do Senhor da Pedra.

28 janeiro 2011

27 janeiro 2011

24 janeiro 2011

21 janeiro 2011

As ruas das caves, em Vila Nova - IV

A travessa do Barão de Forrester







20 janeiro 2011

19 janeiro 2011

As ruas das caves, em Vila Nova - II

A Calçada das Freiras,
actual Rua de Serpa Pinto que, longa, estreita e íngreme, liga a beira-rio às Devesas.







As ruas das caves, em Vila Nova - I

O topónimo Vila Nova de Gaia tem origem em duas povoações, uma, Gaia, situada na colina do Castelo, no Candal, num espaço que corresponde aproximadamente àquele que é circundado pelas ruas de S. Lourenço e de S. Marcos; a outra, menos antiga, era Vila Nova, um aglomerado urbano ribeirinho que pertenceu ao Porto entre 1385 e 1834, localizado onde hoje estão as avenidas de Diogo Leite e Ramos Pinto. Foi nos terrenos inclinados em forma de concha, por detrás deste povoado, que a partir de 1756, quando Vila Nova foi declarada depósito geral dos vinhos do Douro, começaram a ser construídos, em socalcos, os grandes armazéns de vinho do Porto, que ocupam hoje 430 000m2. É pelas ruas moldadas por essas construções, marcadas pelo granito e pelo odor a vinho que se desprende do interior dos armazéns, que andaremos nos próximos dias.

13 dezembro 2010

Gaia e o Porto



A mesma unidade urbana.

27 setembro 2010

Gaia, praias de sonho









Há uma fotografia da revolução de 74 que nos revela, em segundo plano, uma parede onde estão cartazes com o lema “Moçambique, praias de sonho”. Quereria o regime de então promover a ex-colónia como destino turístico.
Em Gaia, foi feito ao longo de anos um trabalho notável de limpeza das ribeiras que desaguam no mar. A par disso foram construídas, nas praias, paliçadas que protegem e favorecem a consolidação do cordão dunar. Um passadiço que permite percorrer a orla marítima a pé, de Lavadores até Espinho na distância de 15 km, vem completar o conjunto.
Se a isto juntarmos águas transparentes, areais limpos e a beleza natural do lugar, poderemos adaptar, com propriedade, a divisa do cartaz de outrora, o que dará: Gaia, praias de sonho.

10 setembro 2010

Final do Verão...

... na praia da Aguda, em Gaia.

08 setembro 2010

Final do Verão...

... na praia de Miramar, em Gaia.

06 janeiro 2010

19 junho 2009

Douro Faina Fluvial



O documentário Douro Faina Fluvial, com o qual Manoel de Oliveira entrou em 1931 no mundo do cinema, retrata a fervilhante e sofrida actividade ribeirinha, numa época em que o rio era uma das principais vias de acesso de mercadorias à cidade.

A lida fluvial entretanto mudou. Hoje a faina é do turismo e do lazer. Na foto, um grupo de remadores do centenário Sport Clube do Porto recolhe o seu caiaque no cais de Gaia.