17 maio 2010

Destino: Aveiro


Um comboio urbano, saído da estação de Campanhã às 12h14, atravessa a ponte de S. João, 66 metros acima do nível das águas do Douro, com destino a Aveiro.

10 maio 2010

O Parque da Cidade ...

...liberto da pressão humana pela chuva miudinha que caiu no sábado passado.











05 maio 2010

O cimbre da Ponte da Arrábida

As fotos de hoje revelam-nos o ponto de vista de um observador anónimo que assistiu, há 49 anos, à elevação da parte central da estrutura metálica, o cimbre, que permitiu a construção do arco da Ponte da Arrábida. Diz-nos O Tripeiro, a Revista Mensal de Divulgação e Cultura ao Serviço da Cidade e das suas Tradições, de Junho de 1963 - hoje publicada pela Associação Comercial do Porto - que tal cimbre pesava 2 100 toneladas e era composto por três tramos, dois laterais, servindo de consolas de apoio, e um central a fechar o arco.


15 de Julho de 1961, às 10h30

A parte que vemos içar, nas fotografias, tinha 80 metros de comprimento e 11 de largura, e pesava 465 toneladas. Esta fase dos trabalhos levou muita gente curiosa, e alguns temerosos, às margens do Douro, para acompanhar as sucessivas manobras.
"Era uma desmesurada peça que tinha de ser deslocada dos estaleiros de Gaia até debaixo do ponto exacto da elevação no rio e aí soerguida verticalmente, em arranques sucessivos, até ao nível das consolas que iria jungir", ainda segundo O Tripeiro.


15 de Julho de 1961, às 11h00

Teoricamente, e se fosse possível efectuar uma ascensão contínua, à medida de 1 metro por minuto, o tramo subiria no escasso tempo de uma hora. Na prática, porém, tal não podia efectuar-se. A elevação havia de efectuar-se com o auxílio de poderosos macacos hidráulicos, e cada elevação exigia longos intervalos para fiscalização, correcção e mudanças na aparelhagem (...). Além de outros pormenores, estava previsto que o encaixe do tramo se verificasse com folgas de 0 a 5 cm entre a abertura das consolas, o que só poderia acontecer a uma temperatura do ar de 16 a 20 graus centígrados.”


16 de Julho de 1961, às 17h00

"A 13 de Julho de 1961 foi transportado o tramo para o local devido, assente sobre a barca Marieta, na qual se instalou uma estrutura de suporte apropriada (...). Nos dias seguintes prosseguiram os trabalhos, entrando-se então nas operações de elevação: no dia 14, elevação de 10m; no dia 15, de 20m; no dia 16, de 13m; e no dia 17, de 11m. Faltavam somente 4m para terminar o encaixe e realizar a soldadura às consolas laterias (...)" operação que aconteceu no dia 20 de Julho.


17 de Julho de 1961, às 11h00

No final da construção da primeira costela, em Março de 1962, o arco foi elevado 5 a 7cm e o cimbre desceu cerca de 30cm, após o que foi deslocado 15m na horizontal para a construção da segunda costela do arco. Esta estrutura metálica foi movida pela terceira vez, em Julho de 1962, para o centro das costelas, permitindo ligá-las por contraventamentos. A ponte foi inaugurada em 22 de Junho de 1963.

Os 69 caixões de 15m de comprimento e 5m de altura, que compunham o cimbre, foram colocados ao longo da marginal do Douro, na Avenida Gustavo Eiffel, para serem aproveitados na construção de uma nova ponte que substituiria a Ponte Maria Pia. Acabaram vencidos pela ferrugem e vendidos, muitos anos depois, como sucata.

30 abril 2010

A cidade vista das janelas do 22

II - da Batalha ao Carmo

Há dias saímos do Carmo e descemos os Clérigos até à Praça da Liberdade, no carro eléctrico da linha 22. Subimos depois a colina de 31 de Janeiro até ao planalto onde assenta a Igreja de Santo Ildefonso, na Praça da Batalha.
Hoje iremos no 22 por Santa Catarina, descendo Passos Manuel até ao vale onde está a Avenida dos Aliados; daí subiremos pela rua de Ceuta até outra elevação de terreno, onde têm lugar a igreja do Carmo, a Cordoaria e, num extremo, a igreja dos Clérigos que pede meças, do alto da sua colina, à igreja fronteira de Santo Ildefonso. Completaremos, desta forma, o percurso daquela linha, regressando ao ponto de partida por outro caminho. Boa viagem.


Rua de Augusto Rosa


Rua de Alexandre Herculano


Praça da Batalha


Praça da Batalha


Rua de Ranta Catarina


Ruas de Santa Catarina e de Passos Manuel


Rua de Passos Manuel


Rua de Sá da Bandeira


Praça de D. João I


Rua do Dr. Magalhães Lemos


Avenida dos Aliados


Rua de Elísio de Melo


Praça Filipa de Lencastre


Rua da Picaria


Rua de Ceuta


Rua de José Falcão


Praça de Guilherme Gomes Fernandes


Praça de Guilherme Gomes Fernandes


Carmo


Carmo


Carmo


Carmo

27 abril 2010

A cidade vista das janelas do 22

I - Do Carmo à Batalha


Carmo


Cordoaria


Cordoaria


Cordoaria


Rua da Assunção


Rua de Nicolau Nasoni


Rua dos Clérigos


Rua dos Clérigos


Largo dos Lóios


Passeio das Cardosas


Praça de Almeida Garrett


Rua 31 de Janeiro


Rua 31 de Janeiro


Rua 31 de Janeiro


Praça da Batalha


Praça da Batalha


Praça da Batalha


Rua de Augusto Rosa


Rua do Cativo


Rua de Augusto Rosa