29 agosto 2013

O belo-horrível

O vale do Douro, na Pala, concelho de Baião, envolto pelo fumo dos incêndios que têm assolado o distrito do Porto nos últimos dias.

25 agosto 2013

Festas de S. Bartolomeu na Foz do Douro

Cor, música, sorrisos e muita gente nas ruas. O cortejo de trajes de papel constitui o momento mais popular das festas de S. Bartolomeu, na Foz do Douro. Entre outros temas encenados este ano, foram evocados a revolução da Maria da Fonte e os Descobrimentos Portugueses, enquanto os moradores do Bairro da Pasteleira homenagearam Manoel de Oliveira. O desfile, como é tradição, acabou com o banho santo no mar, onde os trajes se desvanecem para que os trajados recebam os favores de S. Bartolomeu.

31 julho 2013

Os Pritzker

Os arquitectos Siza Vieira e Souto de Moura antes do anúncio da participação de arquitectos do norte do país, que incluem nos seus projectos o desenho de objectos e mobiliário que complementam a obra, na Triennale di Milano - Galleria dell'architettura, com a exposição Porto Poetic. A notícia está aqui.

22 julho 2013

Casa-museu Abel Salazar



O Porto24 foi à casa onde viveu Abel Salazar, em S. Mamede de Infesta. Faça uma visita a esta casa-museu, guiado por Ana Isabel Pereira, com fotografias do autor deste blogue. Aqui e aqui.

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SOBRE ABEL SALAZAR

Nasceu em Guimarães, em 1889. Trabalhou e viveu no Porto onde viria a desaparecer em 1946. Cientista, humanista, pedagogo, escritor e artista plástico, dele disse o prof. Egas Moniz:

«Possuo de Abel Salazar duas pequenas manchas que adquiri numa exposição que fez em Lisboa, com quadros a preços mais acessíveis, na intenção de espalhar a sua arte pelos menos favorecidos. O resultado foi contrário aos seus desígnios. Na manhã seguinte da exposição, quando eu cheguei tudo estava vendido. Adquiri o que restava, dois pequenos quadros que guardo, na minha aldeia, em local onde diariamente os vejo e aprecio.

A Abel Salazar faltava uma orientação perfeita na distribuição das suas actividades. Se se fixasse numa delas, seria um dos maiores do nosso tempo, quer no ramo científico quer numa das suas invulgares aptidões artísticas. Assim foi grande em tudo, lembrando outros autores de tomo, mas podia marcar uma época com obra colossal, se quisesse demorar-se mais tempo num dos sectores das suas variadas fulgurações.

Abel Salazar é um dos mais poderosos e brilhantes talentos da nossa grei. Honra-se o Porto com a Fundação que tem o seu nome e dignificaram-se os devotos que o levantam alto para que o não esqueçam e seja venerado pelos que têm alma para o compreender».