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23 novembro 2014

O parque da Pasteleira

O que sobrou dos pinhais da Foz: sete hectares de parque.

14 junho 2010

O Parque Oriental

Transformar um espaço compartimentado e acidentado de campos num contínuo natural, relvado, arborizado e com uma rede de caminhos onde as pessoas tenham prazer em passar uns tempos livres em sossego. Foi assim que o arquitecto Sidónio Pardal definiu o trabalho realizado nos primeiros dez hectares do Parque Oriental da Cidade, aberto ao público há dias.

O espaço, sendo do mesmo projectista, tem semelhanças com o Parque da Cidade, na zona ocidental do Porto, no entanto apresenta características diferentes, da modelação do terreno à vegetação e ao facto de integrar o rio Tinto que, apesar de não ser o rio sujo que foi outrora, precisará de ser despoluído.

Se o projecto vier a ser executado na íntegra – não há qualquer data para a continuação da obra - o parque deverá ocupar uma área cinco vezes maior, ao longo do vale do rio, entre Pego Negro e o Freixo, na freguesia de Campanhã.









10 maio 2010

O Parque da Cidade ...

...liberto da pressão humana pela chuva miudinha que caiu no sábado passado.











28 março 2005

Um sentido ecológico exemplar

Muitos dos habitantes da região do Porto, que frequentam o Parque Urbano da Cidade, talvez não saibam que a intenção de construir naqueles terrenos um parque público- onde conviveram a pequena agricultura e uma seca de bacalhau - remonta a 1934. Só muito mais tarde, em 1952, a Câmara do Porto retomaria esse desígnio, acrescentando ao parque um estádio municipal. Dez anos depois, a ideia do estádio foi abandonada e substituída pela criação de uma piscina pública e de um grande pavilhão de exposições.
Como se sabe o pavilhão de exposições - a Exponor - foi construído noutro local. O parque, tal como o conhecemos hoje, só começou a ganhar forma no início dos anos oitenta, com a encomenda de um estudo à Universidade Nova de Lisboa.


Trata-se de um espaço único, pensado à escala urbana, que ocupa uma área de 85 hectares.


Segundo Francisco Flórido de Carvalho (1), citando Sidónio Pardal, o autor do projecto do parque, «recriou-se [ali] o ideal de natureza, ou seja, uma natureza cultural arquitectada de forma confortável e bela, em que se oculta o desconforto e os perigos da natureza em estado bruto».



Mais adiante, FFC afirma que o parque tem «um sentido ecológico exemplar. Com enormes zonas arrelvadas e abertas, grandes lagos que são residência permanente de cisnes, gansos, patos e poiso ocasional de aves em trânsito (...), é também constituído por pequenos lagos e charcos, que embelezam o terreno e são habitat de numerosos batráquios e insectos. Possui também áreas florestadas de diferentes classes de idade, que proporcionam abrigo a avifauna e pequenos roedores, como é o caso de coelhos e ratos de campo».

«É um espaço que ultrapassa a mera função pulmonar da cidade, porque permite ao visitante, o deslumbramento global dos sentidos através das cores e sombras, odores e das diferentes formas do relevo e acontecimentos [edificados]».

(1) in «Parque Urbano da Cidade do Porto - Recenseamento Florístico, Fase I»