![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimmtt7BhruG3nuhsdxiLOXhP-Hzh4A-6EzAMu_PbqRwYLZscBxhZKlopiCqPar93Q45NvN2fLs2qqWAjEy4eFd6JVJqtCtkhh0swR62ICRszm_kFE8t4ZVKOztUoUniIcVkvpjsA/s1600/gilreu.jpg)
28 dezembro 2008
Gilreu, o rochedo milenar...
... fustigado pelo vento gelado e pela chuva, antes de ser engolido pela escuridão da noite sob a escolta de dois navios perfilados no horizonte.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimmtt7BhruG3nuhsdxiLOXhP-Hzh4A-6EzAMu_PbqRwYLZscBxhZKlopiCqPar93Q45NvN2fLs2qqWAjEy4eFd6JVJqtCtkhh0swR62ICRszm_kFE8t4ZVKOztUoUniIcVkvpjsA/s1600/gilreu.jpg)
25 dezembro 2008
Um costume a abater
Celebrar o Natal com o abate de árvores é um costume que deveria ter sido erradicado dos nossos hábitos há muito tempo, por razões sobejamente conhecidas. Veja-se, em La Crónica Verde, a triste história da morte premeditada de um respeitável abeto, com 120 anos de vida e 33 metros de altura, para exibição efémera e natalícia na Praça de S. Pedro, no Vaticano.
23 dezembro 2008
08 dezembro 2008
Janelas do Tempo - III
Um instantâneo de Aurélio da Paz dos Reis em 31 de Janeiro
A figura central da fotografia abaixo - o homem inclinado, de cartola, casaca e luvas – serviu de símbolo na campanha de divulgação da exposição Manual do Cidadão Aurélio da Paz dos Reis, que esteve patente no Centro Português de Fotografia em Dezembro de 1998.
A mostra deu a conhecer ao grande público, creio que pela primeira vez, a figura ímpar desse portuense ilustre que, para além de ter sido o primeiro português a rodar a manivela de uma câmara de filmar em Portugal, foi também fotógrafo amador, revolucionário por idealismo e floricultor de profissão.
Se dos filmes que rodou poucos sobraram – foram queimados pelos filhos, que muito se devem ter divertido com a chama produzida pelos rolos de nitrato de celulose auto-inflamáveis – o seu espólio fotográfico, constituído por cerca de nove mil negativos e uns milhares de positivos, está hoje bem guardado no Centro Português de Fotografia.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Loc2L9axa0HeN225k9QI8_fOH9cbsH66e26IJXIS-7Z2o5s3XwokxeD5DgAEo_KUqonzJ3SL4FNRfJ1luBOWZLHadiLlhosY1C5VIQbnhX0Tp2rvLRQ4-xnYNTNVwjzFGn13Aw/s1600/31janeiro_aurelio_1.jpg)
Regressando à imagem, ao redor do cavalheiro da cartola com ar curioso há mais três personagens mirando a câmara fotográfica, aparelho que era uma novidade na época: um adolescente que figura com naturalidade envergando um chapéu palhinhas; um indivíduo que parece posar conscientemente para o retrato e uma figura feminina espreitando, protegida por uma sombrinha, que terá entrado no plano no último momento antes do disparo, completando o cunho instantâneo da imagem, uma das características das fotografias de Aurélio da Paz dos Reis (1862-1931), por oposição, por exemplo, aos enquadramentos cenográficos de Domingos Alvão (1872-1946).
A avaliar pelos trajes dos personagens, a fotografia deverá ter sido tirada entre o final do século XIX e os primeiros anos do século XX. Provavelmente retrata um acontecimento social que terá concentrado aquela pequena multidão no cimo da rua, que então tinha o nome de Santo António. Após o 5 de Outubro de 1910 a rua passou a chamar-se 31 de Janeiro, por ali ter ocorrido um dos episódios mais aflitivos da primeira tentativa de implantação da República, em 1891, acontecimento que teve a participação de Aurélio, o nosso fotógrafo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyyeNJDqd7rvTzc-A9akwp0aAaJz1qvrpXsYnKMDDKQznztv8_bUyh4TzmHR5OtBqzwWK9giqgvlXEULTNrrzpiPLcWjwo8oZsp7336zmNRaEnYMVpkxKoYMKqg3dOIR93hSVKPQ/s1600/31janeiro_aurelio.jpg)
A grande diferença entre as duas fotografias, separadas por cerca de cem anos, é a substituição das pessoas por veículos automóveis. De resto, o primeiro e o segundo edifício, do lado direiro das fotos, são os mesmos, assim como os do fundo, onde se mantêm uma empena vazia e uma clarabóia como pormenores assinaláveis; o terceiro edifício foi substituído por outro mais alto, construído em betão. Completando as alterações, a fachada da Igreja de Santo Ildefonso foi revestida, em 1932, por azulejos do prestigiado ceramista Jorge Colaço.
A figura central da fotografia abaixo - o homem inclinado, de cartola, casaca e luvas – serviu de símbolo na campanha de divulgação da exposição Manual do Cidadão Aurélio da Paz dos Reis, que esteve patente no Centro Português de Fotografia em Dezembro de 1998.
A mostra deu a conhecer ao grande público, creio que pela primeira vez, a figura ímpar desse portuense ilustre que, para além de ter sido o primeiro português a rodar a manivela de uma câmara de filmar em Portugal, foi também fotógrafo amador, revolucionário por idealismo e floricultor de profissão.
Se dos filmes que rodou poucos sobraram – foram queimados pelos filhos, que muito se devem ter divertido com a chama produzida pelos rolos de nitrato de celulose auto-inflamáveis – o seu espólio fotográfico, constituído por cerca de nove mil negativos e uns milhares de positivos, está hoje bem guardado no Centro Português de Fotografia.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Loc2L9axa0HeN225k9QI8_fOH9cbsH66e26IJXIS-7Z2o5s3XwokxeD5DgAEo_KUqonzJ3SL4FNRfJ1luBOWZLHadiLlhosY1C5VIQbnhX0Tp2rvLRQ4-xnYNTNVwjzFGn13Aw/s1600/31janeiro_aurelio_1.jpg)
Regressando à imagem, ao redor do cavalheiro da cartola com ar curioso há mais três personagens mirando a câmara fotográfica, aparelho que era uma novidade na época: um adolescente que figura com naturalidade envergando um chapéu palhinhas; um indivíduo que parece posar conscientemente para o retrato e uma figura feminina espreitando, protegida por uma sombrinha, que terá entrado no plano no último momento antes do disparo, completando o cunho instantâneo da imagem, uma das características das fotografias de Aurélio da Paz dos Reis (1862-1931), por oposição, por exemplo, aos enquadramentos cenográficos de Domingos Alvão (1872-1946).
A avaliar pelos trajes dos personagens, a fotografia deverá ter sido tirada entre o final do século XIX e os primeiros anos do século XX. Provavelmente retrata um acontecimento social que terá concentrado aquela pequena multidão no cimo da rua, que então tinha o nome de Santo António. Após o 5 de Outubro de 1910 a rua passou a chamar-se 31 de Janeiro, por ali ter ocorrido um dos episódios mais aflitivos da primeira tentativa de implantação da República, em 1891, acontecimento que teve a participação de Aurélio, o nosso fotógrafo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyyeNJDqd7rvTzc-A9akwp0aAaJz1qvrpXsYnKMDDKQznztv8_bUyh4TzmHR5OtBqzwWK9giqgvlXEULTNrrzpiPLcWjwo8oZsp7336zmNRaEnYMVpkxKoYMKqg3dOIR93hSVKPQ/s1600/31janeiro_aurelio.jpg)
A grande diferença entre as duas fotografias, separadas por cerca de cem anos, é a substituição das pessoas por veículos automóveis. De resto, o primeiro e o segundo edifício, do lado direiro das fotos, são os mesmos, assim como os do fundo, onde se mantêm uma empena vazia e uma clarabóia como pormenores assinaláveis; o terceiro edifício foi substituído por outro mais alto, construído em betão. Completando as alterações, a fachada da Igreja de Santo Ildefonso foi revestida, em 1932, por azulejos do prestigiado ceramista Jorge Colaço.
01 dezembro 2008
O céu sobre as Virtudes ...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG7d08Koq4_mQoJzTKFAWNz6qKgbixpzjoNwuJ8wAUKEED2I7Si7bY4CjS-iejX47wZJkWPEPQs7kdyKbpBISI7xzAWRmjynisrZZs-oylvjE0FcgvLG5EYzMmd4jqez8agH7Fjg/s1600/o_ceu_sobre_1.jpg)
... ou a moradia setecentista onde esteve instalado o Clube Inglês.
(parafraseando O Céu Sobre Lisboa)
27 novembro 2008
25 novembro 2008
22 novembro 2008
20 novembro 2008
Manoel de Oliveira em São Bento
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigxU4boC2hECXZ6_emYREP3hMqrIaWjRfp8eL2acswSYmA9gJtAuhDd1j1TIXL8v18KmBkoBZqIVMEwvd9LTrsrj8XlHa_N-X06ZMGoFZU8bhR7Z5r3buMyKyN6CmAw8cylgFkXw/s1600/manoel_de_oliveira.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj3g-YZ7qH1cgZlwu3IQPvwtmNW7AEmlBKCMeAApaChHcCP6WjEdeZqrDO4GE3ZQBBufqoYSB1ixYR8obVHVATLnKilPLF7eYN34vudO76MM1bbAQsutLVokmIoQdVe_PcMXj_gg/s1600/alfa.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJgNqVhzQDw7yVR5cExNuV1gxov454KewPedaOwOMbOT3L4zosoxlpCahNCmnCjIZofQk2EYQSO3rsWsusN7qlOhnNDeQ8dzKDvxpmnYwnMeNT72O9ARuJ8lsNLxvF0wD0L6gpIQ/s1600/kumpanhia_algazarra.jpg)
Labels:
Estação de São Bento,
Manoel de Oliveira,
Rostos
19 novembro 2008
17 novembro 2008
12 novembro 2008
11 novembro 2008
Janelas do Tempo - II
Avenida do Brasil
A imagem abaixo, da Fotografia Alvão, revela-nos um conjunto urbano equilibrado em que sobressai o grande espaço do passeio marítimo da Avenida do Brasil. Terá sido tirada logo após a conclusão do projecto de embelezamento do local, concluído em 1931 com a construção da pérgula, obra do estucador portuense Enes Baganha.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqXHFOwq5Gm3S23kcd16nk0OTocKOIj4dSE49VNewP_TeWToNqbv2Tvo-UmjGGUV9iLLDVyt40KWCyxGrwDm7qm_rwuA-BszbD5WVQmnaxREferpisIFU985EaekU5xSD2iVGAOw/s1600/alvao_avenida_brasil.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib63fySfgNdEf3rjvmn_HNJaJk_LSpiU6RfppADjvYPfK94JaMi3ktkU089jLRAPERiJfelUd5nWfkWsVwB3iXJAK8WMB56OufvE3zdmcl5cICC2GXx2_8c2TTM1Z9ns7Vq2Bl9g/s1600/avenida_brasil.jpg)
Mas, o que mudou nas quase oito décadas que separam as duas fotos? O que está à vista e muito do que não se vê na segunda imagem.
As moradias que constam na foto antiga, construídas entre os anos 20 e 30 do século passado, desapareceram quase todas, substituídas, a partir dos anos 70, por incaracterísticos blocos de apartamentos, ocultos - na foto a cores - pelos metrosíderos que entretanto ali cresceram, resistindo, como poucas árvores conseguem, à salinidade dos ventos que sopram do Atlântico. Outra resistente é a araucária que figura no centro da imagem a preto e branco, que continua lá, por detrás do Salva-Vidas - a escultura de Henrique Moreira - assinalando a persistência do tempo, juntamente com a pérgula, a balaustrada, a posição inalterada dos candeeiros de iluminação pública e... esse sim eterno, o rochedo que, emergindo do Atlântico diante da Praia dos Ingleses, ganhou direito a nome próprio: o Gilreu.
Para além disto terá mudado também o cuidado posto nos canteiros ajardinados, que hoje parecem abandonados - uma imagem de marca dos jardins do Porto com que convivemos há alguns anos, distinguindo a cidade, pela negativa, dos concelhos vizinhos, da Póvoa a Vila do Conde, de Matosinhos à Maia e daqui a Gaia e a Espinho.
A imagem abaixo, da Fotografia Alvão, revela-nos um conjunto urbano equilibrado em que sobressai o grande espaço do passeio marítimo da Avenida do Brasil. Terá sido tirada logo após a conclusão do projecto de embelezamento do local, concluído em 1931 com a construção da pérgula, obra do estucador portuense Enes Baganha.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqXHFOwq5Gm3S23kcd16nk0OTocKOIj4dSE49VNewP_TeWToNqbv2Tvo-UmjGGUV9iLLDVyt40KWCyxGrwDm7qm_rwuA-BszbD5WVQmnaxREferpisIFU985EaekU5xSD2iVGAOw/s1600/alvao_avenida_brasil.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib63fySfgNdEf3rjvmn_HNJaJk_LSpiU6RfppADjvYPfK94JaMi3ktkU089jLRAPERiJfelUd5nWfkWsVwB3iXJAK8WMB56OufvE3zdmcl5cICC2GXx2_8c2TTM1Z9ns7Vq2Bl9g/s1600/avenida_brasil.jpg)
Mas, o que mudou nas quase oito décadas que separam as duas fotos? O que está à vista e muito do que não se vê na segunda imagem.
As moradias que constam na foto antiga, construídas entre os anos 20 e 30 do século passado, desapareceram quase todas, substituídas, a partir dos anos 70, por incaracterísticos blocos de apartamentos, ocultos - na foto a cores - pelos metrosíderos que entretanto ali cresceram, resistindo, como poucas árvores conseguem, à salinidade dos ventos que sopram do Atlântico. Outra resistente é a araucária que figura no centro da imagem a preto e branco, que continua lá, por detrás do Salva-Vidas - a escultura de Henrique Moreira - assinalando a persistência do tempo, juntamente com a pérgula, a balaustrada, a posição inalterada dos candeeiros de iluminação pública e... esse sim eterno, o rochedo que, emergindo do Atlântico diante da Praia dos Ingleses, ganhou direito a nome próprio: o Gilreu.
Para além disto terá mudado também o cuidado posto nos canteiros ajardinados, que hoje parecem abandonados - uma imagem de marca dos jardins do Porto com que convivemos há alguns anos, distinguindo a cidade, pela negativa, dos concelhos vizinhos, da Póvoa a Vila do Conde, de Matosinhos à Maia e daqui a Gaia e a Espinho.
Labels:
Domingos Alvão,
Frente Marítima,
Janelas do Tempo
04 novembro 2008
A Afurada a dois tempos
Em maré de comparações do tempo, como se prometeu abaixo, e se há-de cumprir nas Janelas do Tempo, passemos do tempo que aí se abordará, o das existências na sua mutação, para o tempo que faz, aquele que influencia o nosso comportamento no dia-a-dia, o tempo atmosférico, observando a acolhedora povoação piscatória da Afurada, na foz do Douro, a dois tempos - separados por um dia - : um, colorido pelo sol intenso e morno, que convoca a nostalgia do Verão, e o outro, cinzento, chuvoso e frio, que anuncia o futuro imediato, o Inverno que aí vem. Saibamos o que nos espera e não nos iludamos, pois, com o tempo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-S7RL7UF9ja1A50cJHcBIn2CKJTjEcRhghVFCgeG5-2VS-tdCSogzxYXLJ3XOx9SZZ_HIXlEL_9glnn4JSAJXV40Mbhx42V9QGTAGuBV9OMjzAY9OltGkHhoLLFTN3L6A0h7Ftw/s1600/afurada_0042.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQpuT5pkDHocpe7UKH8CdWYhS8cj7X400LEmOpURxke8NTpadov5NSY2QuTgsUv3bTOwmebQJDiIVnngz86ysjGmb4iD05rFQu9XMkW4dx5Wupw1u_yazjLg971eEGsAvxY3Idwg/s1600/afurada_0063.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMpGW6504EXlTmeqHiJUQ9rVgxzW9NhtD9szlHDRqPsO0NOFhpnvH1ZLZVoDHThzKSRTXDGUtakiIw4iwDCc16PKtTZLh3p2cPfuIl6abXqRST0Jhfrb4qYL0LzCWByw45ExV92g/s1600/afurada_0021.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-S7RL7UF9ja1A50cJHcBIn2CKJTjEcRhghVFCgeG5-2VS-tdCSogzxYXLJ3XOx9SZZ_HIXlEL_9glnn4JSAJXV40Mbhx42V9QGTAGuBV9OMjzAY9OltGkHhoLLFTN3L6A0h7Ftw/s1600/afurada_0042.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQpuT5pkDHocpe7UKH8CdWYhS8cj7X400LEmOpURxke8NTpadov5NSY2QuTgsUv3bTOwmebQJDiIVnngz86ysjGmb4iD05rFQu9XMkW4dx5Wupw1u_yazjLg971eEGsAvxY3Idwg/s1600/afurada_0063.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMpGW6504EXlTmeqHiJUQ9rVgxzW9NhtD9szlHDRqPsO0NOFhpnvH1ZLZVoDHThzKSRTXDGUtakiIw4iwDCc16PKtTZLh3p2cPfuIl6abXqRST0Jhfrb4qYL0LzCWByw45ExV92g/s1600/afurada_0021.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJRS6-q9_SH64utk-CxotDKucozuaJZ-B9Iqj3MYym-VxsXoYA8xOoL1xzGIpNeGQor1zhWetOxtTfsvGbpm_hp6Mkm7FWl82MWdLCwGjJfOiVNu37SPF1jr7fUZVuUIOATYkTGQ/s1600/afurada_0051.jpg)
24 outubro 2008
Janelas do Tempo - I
Porto, Esquinas do Tempo é o título do catálogo de uma exposição de fotografias do Grupo IF, que ocorreu nos primeiros meses de 1982.
O grupo recolheu fotografias da cidade, tiradas entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, e fotografou os mesmos locais, expondo depois as imagens, antigas e modernas, lado a lado, no Museu Nacional de Soares do Reis.
O que me proponho publicar, aqui, é um exercício paralelo ao que foi feito há 26 anos - revisitar locais fotografados - a que chamarei Janelas do Tempo, numa alusão aos rectângulos fotográficos de luz formados no monitor, que nos permitirão comparar o passado com o presente.
A Praça de D. Pedro
O local revisitado hoje é a antiga Praça de D. Pedro, actual Praça da Liberdade, vista pelo olhar de Domingos Alvão. A fotografia é anterior a 1915, ano em que começou a demolição do edifício dos Paços do Concelho - ao fundo na imagem - para abertura da Avenida dos Aliados.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMYbkm0NJ8OqXfzpydkZ2gef2keQFNMkebeR72fAJVa3Q6Vv9KPeXcMe7RvOD0hj5Jha7Ge_PRpYKYQscuE1ZM2AoXbqnvreJpcvOFXQ7HmUfJQOrT-cKcxQOVymInNLxOBBbdsQ/s1600/alvao_praca_nova.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvXYOEO4Rs3LYaB_WWicMryAlMS5tZI2WChx_hyphenhyphenCPnRaiwoB9eUKFCWZg1wsrep3q0BVnTYTgSpKue92LYS-eWxOOaufsdbF5TrXlE5SeveM2uLplCpnut_GdLDWRuJFQNjTVkCg/s1600/praca_da_liberdade.jpg)
Se da praça daquela época restam hoje, apenas, o prédio à esquerda e a estátua do Libertador, há semelhanças e pormenores muito interessantes em ambas as fotos. Observem-se as parecenças dos toldos e do arvoredo; e a posição do lampião de iluminação pública. E leiam-se as duas placas afixadas no edifício. A que está na varanda, no primeiro andar, anuncia o Consultório Dentário de um tal P. Alexander, Dentista Licenciado. A outra, mais adiante, sobre uma porta no rés-do-chão, diz-nos que no local da actual Cervejaria Sá Reis já se bebia Cerveja Gelada a 40 Reis o Copo, no início do século passado.
O grupo recolheu fotografias da cidade, tiradas entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, e fotografou os mesmos locais, expondo depois as imagens, antigas e modernas, lado a lado, no Museu Nacional de Soares do Reis.
O que me proponho publicar, aqui, é um exercício paralelo ao que foi feito há 26 anos - revisitar locais fotografados - a que chamarei Janelas do Tempo, numa alusão aos rectângulos fotográficos de luz formados no monitor, que nos permitirão comparar o passado com o presente.
A Praça de D. Pedro
O local revisitado hoje é a antiga Praça de D. Pedro, actual Praça da Liberdade, vista pelo olhar de Domingos Alvão. A fotografia é anterior a 1915, ano em que começou a demolição do edifício dos Paços do Concelho - ao fundo na imagem - para abertura da Avenida dos Aliados.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMYbkm0NJ8OqXfzpydkZ2gef2keQFNMkebeR72fAJVa3Q6Vv9KPeXcMe7RvOD0hj5Jha7Ge_PRpYKYQscuE1ZM2AoXbqnvreJpcvOFXQ7HmUfJQOrT-cKcxQOVymInNLxOBBbdsQ/s1600/alvao_praca_nova.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvXYOEO4Rs3LYaB_WWicMryAlMS5tZI2WChx_hyphenhyphenCPnRaiwoB9eUKFCWZg1wsrep3q0BVnTYTgSpKue92LYS-eWxOOaufsdbF5TrXlE5SeveM2uLplCpnut_GdLDWRuJFQNjTVkCg/s1600/praca_da_liberdade.jpg)
Se da praça daquela época restam hoje, apenas, o prédio à esquerda e a estátua do Libertador, há semelhanças e pormenores muito interessantes em ambas as fotos. Observem-se as parecenças dos toldos e do arvoredo; e a posição do lampião de iluminação pública. E leiam-se as duas placas afixadas no edifício. A que está na varanda, no primeiro andar, anuncia o Consultório Dentário de um tal P. Alexander, Dentista Licenciado. A outra, mais adiante, sobre uma porta no rés-do-chão, diz-nos que no local da actual Cervejaria Sá Reis já se bebia Cerveja Gelada a 40 Reis o Copo, no início do século passado.
Labels:
Domingos Alvão,
Janelas do Tempo,
Praça da Liberdade
06 outubro 2008
A sombra da Igreja de S. José das Taipas...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7vnez9ouScR8IctREE6Em9REIDI-Ut53FWUuHEN_wdGjqIMhyphenhyphenP2yS0RXbaF7V73zVrCiuGrIBwLAw_5IV73ZIZb-PnuD2Ku-i9WXxgIvMd26tVUhUCVrAH-6iQbeNWTJdoUtyhQ/s1600/relacao_0094.jpg)
... estampada na ala poente da vetusta Cadeia da Relação, no final do suave e luminoso dia de ontem, 5 de Outubro de 2008.
01 outubro 2008
A Outra Face da Cidade Surpreendente...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikXbVhoA-EgNh6YqvmUKbV3EIgVy104LVgA_J4qsh7RhKX0Ukvo8Pwe-cGEY8031ulhagy1CCM3EbHpBgxFDrhTaZ9kfE0qV1FhQTl14it6j44zWULYvnbFHZn1sHCKwdKMLzKZw/s200/cineaguia.jpg)
... regressou à vida. Há por lá imagens da fachada do antigo Cinema Águia d'Ouro e das Escadas da Vitória.
30 setembro 2008
28 setembro 2008
25 setembro 2008
18 setembro 2008
Bolhão, o dia zero
O Mercado do Bolhão está hoje aqui, no dia em que o acaso quis que caísse por terra uma tentativa de transformar o velho reduto tripeiro numa miragem de si próprio, numa espécie de Portugal dos Pequenitos dos mercados.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhldSnLjahRB_iT9pyU2lln-QMz6TD8KWADP6LNOXxNZr4LtJNxmb9081wmHxJS0p8MuZjJR9-KQNq54p4f7CQfKd-3uWb_GUJK-Sz9FGm2HUoTHdx1dX2b11qamNsB2ld-tMPtPw/s1600/bolhao_7486_1.jpg)
Os problemas do Bolhão, no entanto, mantêm-se e têm um nome: decadência. É esse declínio que as imagens pretendem retratar enquanto mostram, também, a dignidade e a autenticidade do velho mercado.
O que ele necessita é que o reabilitem como mercado de frescos sem, como já alguém disse, lhe atirarem com milhões de euros para cima. O Bolhão, para sobreviver, não precisa dos tiques do novo-riquismo nacional para nada.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilw5QGUvVxBTyOek1-wC-dqWIB6NQqnW0La-gRg8KLCzcQ1SLhh1UHFzRv8dRPyF9SdaLR_qqlk6JY7q3Q5idrxELZtsedzEfW9cpyIausjlqR98-2yXZ2GqQBu-S42A8U6ek3ew/s1600/bolhao_7495.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMCX4vkOGNfyk_N4q4vL8GpTfz2asBkrlzvxvK8Jb4NDRjQZ8DeVeK9Mo7q6j8PlBFP3qiBs53UE2trKt3nM4OsDZVpVchWPwzNwjN67EalRYubXcx-BVeAnR9klqiltwGPQe1mQ/s1600/bolhao_7395.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLAqZGH8pXEzn6XJ3XTgwIXrSeDq5TRxVH3YqDG7_j3i_f4un5rSLk26PZUb8XNFtdkJ5ABmz2WplxcDn1BsXBEuDKPnk8-jxQy2gJAOQcJzOidYFnGm_lPe-BJoAEnLYNhyphenhyphenD6bQ/s1600/bolhao_7407.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQBvZQdm82T1zJ_rkw_F3rxY47XdtwGaiBv5crdI__U4DScPoFNw7FGV2Lfnb-T8sCzHDF2pFmkQt8yX9EUqO4Vym8G02_ybXe7MIUq0mf3OUu6iW779FPL96EURfEfD_F367tVQ/s1600/bolhao_7501.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj71N0cGIl4sHxQZIBUejeIb8Iv5s9unF0c5rIoFGDku_PBPrX0GexUtF52LVn5vIq0Bm4Fo_0dnX-A_mYQhSZUBaPcSXzg2HzEwleQ14tbPcMoLx1L5BftGimq1iXkWOdhHr6XzA/s1600/bolhao_7431.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL7c-qHs8sbdm3_wOn00qD3BQm6rqM68TpQXiYW4SbyV23twVhkQXreEDEkPatefrKSNZZkXqas1CY7E1Dq0xF-skEC6gBdkL1CdWsUhCRFZr1IIMEXCE7BBbGQX_0Uur79vwYAQ/s1600/bolhao_7458.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgETvVE_3tnJa75XeG50hA-6MPJvZOoIG1c09uDp_VWAhXQ8YRJsEuy-XIi3AMEZTdddzvErQdQ6f4_TKQIpoQ1YKqgZFIEGrc2IoWXeHPiAvRg3r3abEvNyHz8xgUwU171suEVFQ/s1600/bolhao_7469.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlLtY83LJSNCePOaVm_d6knqWm8vFO3f3zZ1IIO6nB8qLrBYnKxJA5zIjrH4mwcWifUbzHudUHsm03JKP1EnvNUNeURsaFOkZFIqUMZlv8Bn-O-GmIBsG2hk2KEW2FV0K-mx0ToQ/s1600/bolhao_7397.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTIpPxhYbucWn_0Xmp7tuu166kpOYExD35XRBO5LVCtXduw1-kQj-hMXNboYOgdegLeHc_GW_QJCZB6l3HNw_uNWPEql8naz0NES5LUXGOLLPXr2pcPy4Eqm081FQ0NOUqgCED1Q/s1600/bolhao_7460.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgckHmARA1ckqFzcrtHmDCimTyHfrRubY9sm0An199gLxYbMlYACqkXeSPEWP_xx2o7YRjPaqdIZ4ak2liDfw_3dVU7r-lll36TSisyXCu8HfziksvvzgScn7JGkYo31F5yX5ElvQ/s1600/bolhao_7450.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRSS2j1F-SoWcCU1TyA9TOROVE5S9XtVBdizrseUwNHcsyxDzv9yZTVzHMNhksvGaRPBgUHcOZCewYn-zjvB-FB1fPj1F4kERS4RKIoqDUDKRkZNzFJO8o-Vxt26U0z0fIn6792w/s1600/bolhao_7484.jpg)
Adenda 25 de Setembro
DIVULGAÇÃO
Caros/as Bloggers,
Temos o prazer de enviar em anexo convite para o evento do próximo Sábado, dia 27 de Setembro, 16:00H, no Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto.
Durante o mesmo será entregue, pela Plataforma de Intervenção Cívica do Porto, a Proposta de Reabilitação do Mercado do Bolhão.
Será ainda apresentado, às 17:00H, o documentário em vídeo "Cidade com Memória" que retrata a Cidade do Porto e em particular o Mercado do Bolhão através de mensagens em vídeo de diversas personalidades do País, como:
Cineasta Manoel de Oliveira
Arquitecto Siza Vieira Maestro
Pedro Osório Músico Rui Veloso
Actriz Simone de Oliveira
Escultor José Rodrigues
Solicitamos também a divulgação deste evento no V/ Blogue.
Agradecendo desde já a V/ presença,
pela Plataforma de Intervenção Cívica do Porto
Paula Sequeiros
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhldSnLjahRB_iT9pyU2lln-QMz6TD8KWADP6LNOXxNZr4LtJNxmb9081wmHxJS0p8MuZjJR9-KQNq54p4f7CQfKd-3uWb_GUJK-Sz9FGm2HUoTHdx1dX2b11qamNsB2ld-tMPtPw/s1600/bolhao_7486_1.jpg)
Os problemas do Bolhão, no entanto, mantêm-se e têm um nome: decadência. É esse declínio que as imagens pretendem retratar enquanto mostram, também, a dignidade e a autenticidade do velho mercado.
O que ele necessita é que o reabilitem como mercado de frescos sem, como já alguém disse, lhe atirarem com milhões de euros para cima. O Bolhão, para sobreviver, não precisa dos tiques do novo-riquismo nacional para nada.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilw5QGUvVxBTyOek1-wC-dqWIB6NQqnW0La-gRg8KLCzcQ1SLhh1UHFzRv8dRPyF9SdaLR_qqlk6JY7q3Q5idrxELZtsedzEfW9cpyIausjlqR98-2yXZ2GqQBu-S42A8U6ek3ew/s1600/bolhao_7495.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMCX4vkOGNfyk_N4q4vL8GpTfz2asBkrlzvxvK8Jb4NDRjQZ8DeVeK9Mo7q6j8PlBFP3qiBs53UE2trKt3nM4OsDZVpVchWPwzNwjN67EalRYubXcx-BVeAnR9klqiltwGPQe1mQ/s1600/bolhao_7395.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLAqZGH8pXEzn6XJ3XTgwIXrSeDq5TRxVH3YqDG7_j3i_f4un5rSLk26PZUb8XNFtdkJ5ABmz2WplxcDn1BsXBEuDKPnk8-jxQy2gJAOQcJzOidYFnGm_lPe-BJoAEnLYNhyphenhyphenD6bQ/s1600/bolhao_7407.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQBvZQdm82T1zJ_rkw_F3rxY47XdtwGaiBv5crdI__U4DScPoFNw7FGV2Lfnb-T8sCzHDF2pFmkQt8yX9EUqO4Vym8G02_ybXe7MIUq0mf3OUu6iW779FPL96EURfEfD_F367tVQ/s1600/bolhao_7501.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj71N0cGIl4sHxQZIBUejeIb8Iv5s9unF0c5rIoFGDku_PBPrX0GexUtF52LVn5vIq0Bm4Fo_0dnX-A_mYQhSZUBaPcSXzg2HzEwleQ14tbPcMoLx1L5BftGimq1iXkWOdhHr6XzA/s1600/bolhao_7431.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL7c-qHs8sbdm3_wOn00qD3BQm6rqM68TpQXiYW4SbyV23twVhkQXreEDEkPatefrKSNZZkXqas1CY7E1Dq0xF-skEC6gBdkL1CdWsUhCRFZr1IIMEXCE7BBbGQX_0Uur79vwYAQ/s1600/bolhao_7458.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgETvVE_3tnJa75XeG50hA-6MPJvZOoIG1c09uDp_VWAhXQ8YRJsEuy-XIi3AMEZTdddzvErQdQ6f4_TKQIpoQ1YKqgZFIEGrc2IoWXeHPiAvRg3r3abEvNyHz8xgUwU171suEVFQ/s1600/bolhao_7469.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlLtY83LJSNCePOaVm_d6knqWm8vFO3f3zZ1IIO6nB8qLrBYnKxJA5zIjrH4mwcWifUbzHudUHsm03JKP1EnvNUNeURsaFOkZFIqUMZlv8Bn-O-GmIBsG2hk2KEW2FV0K-mx0ToQ/s1600/bolhao_7397.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTIpPxhYbucWn_0Xmp7tuu166kpOYExD35XRBO5LVCtXduw1-kQj-hMXNboYOgdegLeHc_GW_QJCZB6l3HNw_uNWPEql8naz0NES5LUXGOLLPXr2pcPy4Eqm081FQ0NOUqgCED1Q/s1600/bolhao_7460.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgckHmARA1ckqFzcrtHmDCimTyHfrRubY9sm0An199gLxYbMlYACqkXeSPEWP_xx2o7YRjPaqdIZ4ak2liDfw_3dVU7r-lll36TSisyXCu8HfziksvvzgScn7JGkYo31F5yX5ElvQ/s1600/bolhao_7450.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRSS2j1F-SoWcCU1TyA9TOROVE5S9XtVBdizrseUwNHcsyxDzv9yZTVzHMNhksvGaRPBgUHcOZCewYn-zjvB-FB1fPj1F4kERS4RKIoqDUDKRkZNzFJO8o-Vxt26U0z0fIn6792w/s1600/bolhao_7484.jpg)
Adenda 25 de Setembro
DIVULGAÇÃO
Caros/as Bloggers,
Temos o prazer de enviar em anexo convite para o evento do próximo Sábado, dia 27 de Setembro, 16:00H, no Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto.
Durante o mesmo será entregue, pela Plataforma de Intervenção Cívica do Porto, a Proposta de Reabilitação do Mercado do Bolhão.
Será ainda apresentado, às 17:00H, o documentário em vídeo "Cidade com Memória" que retrata a Cidade do Porto e em particular o Mercado do Bolhão através de mensagens em vídeo de diversas personalidades do País, como:
Cineasta Manoel de Oliveira
Arquitecto Siza Vieira Maestro
Pedro Osório Músico Rui Veloso
Actriz Simone de Oliveira
Escultor José Rodrigues
Solicitamos também a divulgação deste evento no V/ Blogue.
Agradecendo desde já a V/ presença,
pela Plataforma de Intervenção Cívica do Porto
Paula Sequeiros
15 setembro 2008
O retiro das garças-reais...
... em Lordelo do Ouro, Porto.
Conta-me quem sabe que há vinte anos não havia garças no Porto, e que as pobres aves terão vindo parar aqui porque os lugares onde viveriam e cresceriam naturalmente, têm vindo a ser destruídos pela contínua pressão humana.
A verdade é que há uma colónia de garças-reais que faz parte da paisagem do estuário do Douro. A maioria anda pelo Cabedelo mas há um bando que pesca e descansa numa zona do rio pouco profunda, diante do jardim do Cálem, em Lordelo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHFcZUcGhLxeUSUEPY9dY9bugD2rwH_aFJkJRPPesXyMIBhyYChi78-NX7sGXDKooXgUiHcXtxy8mKFtpUdSP_-GEsdONF-ADs_WppTlxsieQ7PCgDIcnM_58M_QYtELORst4YfA/s1600/MG_0196_500.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ2EuJgcIlCboRONQVU5DXyRybuzA7AU-V-Di384Klh-dOhB0_iXuZlZUQEiUjyqa37M7kEkH4M8LW6cKFL6HLXEIHoUE0-7FUZYkcEVEbOvce-v6roW29O90ljRLifnrHRsJ2pw/s1600/MG_0191_500.jpg)
Ontem, como a manhã estava temperada e luminosa e era Domingo, a actividade humana, em terra e no rio, levou dezoito dessas garças – contadas por mim - a erguer as asas e voar... para o topo de dois respeitáveis eucaliptos que, naturalmente, as acolheram.
Conta-me quem sabe que há vinte anos não havia garças no Porto, e que as pobres aves terão vindo parar aqui porque os lugares onde viveriam e cresceriam naturalmente, têm vindo a ser destruídos pela contínua pressão humana.
A verdade é que há uma colónia de garças-reais que faz parte da paisagem do estuário do Douro. A maioria anda pelo Cabedelo mas há um bando que pesca e descansa numa zona do rio pouco profunda, diante do jardim do Cálem, em Lordelo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHFcZUcGhLxeUSUEPY9dY9bugD2rwH_aFJkJRPPesXyMIBhyYChi78-NX7sGXDKooXgUiHcXtxy8mKFtpUdSP_-GEsdONF-ADs_WppTlxsieQ7PCgDIcnM_58M_QYtELORst4YfA/s1600/MG_0196_500.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ2EuJgcIlCboRONQVU5DXyRybuzA7AU-V-Di384Klh-dOhB0_iXuZlZUQEiUjyqa37M7kEkH4M8LW6cKFL6HLXEIHoUE0-7FUZYkcEVEbOvce-v6roW29O90ljRLifnrHRsJ2pw/s1600/MG_0191_500.jpg)
Ontem, como a manhã estava temperada e luminosa e era Domingo, a actividade humana, em terra e no rio, levou dezoito dessas garças – contadas por mim - a erguer as asas e voar... para o topo de dois respeitáveis eucaliptos que, naturalmente, as acolheram.
11 setembro 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)