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11 dezembro 2021

A Igreja de S. Francisco

Vista de poente e sul.
Vista de sul.

03 janeiro 2013

Igreja de Santa Clara

A exuberância da encenação barroca (séc. XVIII) sobre uma estrutura gótica (séc. XV).

24 fevereiro 2012

A Igreja do Marquês

Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782) foi, talvez, o maior tirano da história de Portugal. Camilo Castelo Branco que bosquejou os crimes do ministro de D. José I e os expõe no seu Perfil do Marquês de Pombal, publicado em 1882, não o poupa, afirmando que o regime pombalino assentou em perseguições, ameaças, patíbulos, forcas, incêndios, prisões, corrupção, roubos e degredos. Como a história é feita pelos poderosos, Sebastião José acabou reabilitado com a criação fabulosa do mito Marquês de Pombal, e homenageado com o maior monumento a um só homem existente em Lisboa.
No Porto, cidade onde a crueldade do dito se abateu com dezenas de enforcamentos públicos, após o motim dos taberneiros, premiaram-lhe a façanha dando o seu nome ao antigo Largo da Aguardente. Vá lá perceber-se porquê.

O templo que é conhecido popularmente como Igreja do Marquês, por se situar na Praça do Marquês de Pombal, tem outra denominação, mais adequada, a de Igreja da Senhora da Conceição. Segundo um folheto lá disponível, reconhecem-se várias influências arquitectónicas no projecto original do monge beneditino Paul Bellot, alterado pelo arquitecto Rogério de Azevedo. A das basílicas romanas, na planta; do românico e do gótico na estrutura dos arcos; da arte moçárabe nas colunas e rendilhados interiores. Passo a citar: «Na decoração interior o autor do projecto ter-se-ia inspirado na arte bizantina e árabe, pretendendo utilizar o tijolo (hoje substituído por mármore) e o mosaico policromado. Razões quer económicas, quer da Câmara Municipal do Porto, com os seus vários pareceres negativos, terão obrigado a abandonar esse tipo de decoração».
A igreja, com a sua esbelta torre a lembrar os templos góticos, foi construída entre 1938 e 1947.

07 janeiro 2010

Sol de Inverno #8


Igreja de Santo Ildefonso

19 agosto 2009

Eixo do barroco



Anteontem descemos 31 de Janeiro deixando para trás a silhueta feminina que se cruzou connosco apressadamente. Estamos agora perante o imponente conjunto da Igreja e da Torre dos Clérigos, recortado no céu pelo sol oblíquo das cinco horas da tarde deste dia de Agosto. Aqui, o edifício oitocentista da Praça da Liberdade, com o vaso ornamental de granito equilibrado no topo, parece querer competir em altura com a torre da qual Jorge de Sena escreveu um dia querer uma, «como esta, assim alta», para a sua própria alma. Os Clérigos, no entanto, olham por cima da Praça competindo, isso sim, com outra igreja altaneira, a de Santo Ildefonso, que completa este admirável eixo do barroco portuense do lado oposto, no cimo de 31 de Janeiro.

04 maio 2009

Petra, em tons de cinza e musgo



O Largo do Colégio tem algo que traz à memória os postais ilustrados da cidade jordana de Petra, mas em tons de cinza e musgo. Ninguém escavou este recanto na pedra, não é disso que se trata aqui. Sucede apenas que ao granito se acrescentou mais granito e que desta rocha se esculpiram casas, muros e igrejas, juntando-se os relevos do maciço original à cantaria dos volumes edificados. O efeito é quase o mesmo, como se tudo fosse parte de uma natureza idêntica e uma imensa mão tivesse urdido estas formas com pancadas de cinzel. Não é Petra, aqui, mas, entrando pela Rua de Santana, assim parece, com as paredes da Igreja dos Grilos erguendo-se imponentes e prolongando-se no granito rude da fraga onde os homens inventaram escadas.

Manuel Jorge Marmelo, em O Porto: Orgulho e Ressentimento

22 abril 2005

No Carmo



A silhueta da Igreja do Carmo. Um típico exemplar do barroco portuense.

24 fevereiro 2005

A Igreja da Misericórdia



Fachada da Igreja da Misericórdia: apesar da decoração luxuriante, a frontaria da igreja actual corresponde ao mais simples de vários estudos apresentados pelo arquitecto Nicolau Nasoni, no século XVIII.

Há quarenta anos, Santana Dionísio descrevia assim a igreja anterior:

«A igreja primitiva foi construída na segunda metade do século XVI (1555-90), quando a Misericórdia se transferiu da Sé para esta rua, [a Rua das Flores] aberta uns vinte anos antes, por ordem de D. Manuel I a fim de facilitar o trânsito, dentro da cidade, entre a Porta Nova, junto ao rio e a Porta dos Carros, junto do convento das freiras beneditinas. A igreja então construída era bastante diferente da actual. A fachada era recuada uns vinte palmos em relação ao alinhamento da rua e tinha na frente, a toda a largura da fachada, um pátio. (...) Do lado norte, contíguo à igreja, existia um terreno (17x28m) e na frente deste, fazendo face para a rua, estava a Casa do Despacho. Do pendor rochoso, contíguo ao terreiro, jorrava uma abundante nascente: - "...uma fonte muito fermosa que deitava muita água em demasia". (ainda hoje um prédio dessa rua recebe essa água; é o que tem os números 44-48)».



O interior: um lugar tranquilo propício à meditação e ao recolhimento.

21 fevereiro 2005

Bonfim



A altaneira Igreja do Bonfim , aberta ao culto em 1894.