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17 setembro 2010

Edifício "A Nacional"

Um projecto, de 1919, entre muitos outros com que o arquitecto Marques da Silva moldou parte daquilo que o Porto é hoje.





30 dezembro 2007

Reconheça-se



Goste-se ou não dos equipamentos efémeros implantados em algumas praças do centro da cidade – e eu acho-os de gosto duvidoso, para ser benévolo – reconheça-se que funcionaram bem, como pólos de atracção de gente à baixa. Gente de que o centro do Porto está tão necessitado. Na imagem: um instantâneo captado Sábado nas imediações da tal árvore de Natal mais alta da Europa.

21 junho 2006

Aliados - a memória presente

Na entrada aqui publicada em Maio de 2005, intitulada Aliados - a memória futura, prometi regressar à avenida depois de concluídas as obras em curso naquele espaço público. É esse percurso do olhar que se faz agora, com o futuro, então anunciado, já presente. As imagens não retratam a totalidade da intervenção. Por opção apenas fotografei os mesmos locais de há um ano, para observar a diferença, apesar de gostar do espaço que os peões ganharam, mais abaixo,na praça. Lá voltaremos.




Na avenida o resultado está à vista.




A luz reflectida pelo anterior pavimento de calcário e basalto, decorado com desenhos que aludiam à actividade comercial do Porto, passou a ser absorvida pelos tristes paralelos de granito que cobrem tudo, passeios, faixas de rodagem e a placa central.




O verde da relva desapareceu...




... juntamente com os tradicionais bancos vermelhos e as pessoas, por não terem onde se sentar.




Às flores foi um ai que lhes deu, e até os pombos se refugiaram a sul - sabe-se lá porquê - na Praça da Liberdade.




Se houvesse um som para definir este espaço seria o de um silvo contínuo.
A Avenida dos Aliados está agora cinzenta, monótona, sem ritmo, homogénea, definitivamente (?) petrificada.

12 maio 2005

Aliados - a memória futura

Como pode ser observado pelo percurso da Cidade Surpreendente, este não é um local de debate, de intervenção nem de polémica. Corresponde antes a uma visão pessoal, daquilo que a cidade tem de bom para nos oferecer e que, tantas vezes, no decorrer dos dias apressados passa despercebido.

As mensagens de correio electrónico que têm chegado à Cidade Surpreendente com sugestões para abordagem da desastrosa gestão municipal do Porto, não obterão aqui qualquer eco. O que não significa que o autor deste blogue ande a olhar para os passarinhos. Há outros sítios na web que cumprem de forma muito eficaz, o papel de dar voz aos cidadãos que não se revêem nas «empresas com alvará para exercer política» [leia-se: partidos políticos] - usando a feliz expressão de Carlos Magno, o jornalista.





A introdução acima vem a propósito das imagens de hoje, que têm como função o usufruto público de um cenário que, tudo indica, dentro em breve pertencerá à memória colectiva portuense.

Como tem sido noticiado, o conjunto monumental composto pela Avenida dos Aliados e pelas praças da Liberdade e do General Humberto Delgado, está a sofrer profundas alterações.





O que a remodelação em curso tem de mais visível, é o uso do granito no revestimento dos pavimentos, o desaparecimento da calçada portuguesa e a supressão dos espaços ajardinados.







Os passeios serão alargados e a placa central reduzida. No topo norte da avenida será construída uma fonte. A sul, a estátua de D. Pedro IV será rodada 180 graus.

Ficam aqui alguns aspectos actuais do centro cívico do Porto, para recordar no futuro, e a promessa de novas fotografias após a conclusão da actual intervenção.

02 fevereiro 2005

Saudação a Hélios




[Edifício que durante dezenas de anos alojou o Diário de Notícias, na Praça da Liberdade. Sugerido por Vera Diana]

Ra para os egípcios, Mitra para os persas, Brahma para os hindus, Adonai para os fenícios e Hélios para os gregos, o Sol foi sempre considerado o mais importante dos deuses.
Pela manhã, depois da Aurora descerrar as pálpebras do dia e soltar as brisas matinais, Hélios sai do oriente, percorrendo o céu num carro puxado por quatro majestosos cavalos brancos - o Oriente, o Brilho, a Chama e o Fogo - que exalam labaredas pelas narinas. Sobe até ao ponto mais alto do meio-dia e então começa a descer para ocidente, até mergulhar no oceano ou descansar atrás das montanhas...