Mostrar mensagens com a etiqueta Blogues. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Blogues. Mostrar todas as mensagens

04 fevereiro 2013

29 março 2012

Um percurso com entrevista

Acedendo a um simpático convite, percorri o Bairro da Sé com Júlia Rocha, jornalista do Jornalismo Porto Net, o jornal digital do Curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto. O resultado, uma fotogaleria, com imagens captadas pela jornalista, e a conversa que tivemos, está aqui e aqui.

08 fevereiro 2011

O Porto em 3D

São três rapazes, que se propuseram modelar edifícios do Porto em três dimensões. Têm 17 anos e frequentam o 12º ano de Artes Visuais. Bruno Quelhas e Miguel Evangelho querem seguir arquitectura enquanto o José Eça de Queiroz irá para desenho industrial.
A ideia inicial foi modelar a baixa do Porto ao longo de um ano. Surgiu na Área de Projecto, mas entretanto houve um contratempo, o tema teria que se adequar ao tema escolhido para todas as turmas: meio ambiente. «Com isso a nossa ideia caiu por terra», diz o Bruno, acrescentando «mais tarde, voltei a insistir com o José para que realizássemos este projecto, com o pequeno incentivo de que qualquer tipo de trabalho, que se realizasse relacionado com a área a que te estarias a aplicar, seria incluído no CV. Aí começámos a fazer a Sé do Porto.»

De então para cá modelaram o Terreiro da Sé, a Ponte Luís I, o Palácio da Bolsa, a Igreja de S. Francisco, a Estação de S. Bento, a Estação Casa da Música, entre outros.
Como ferramenta utilizam o Google Sketchup. «Estou a ponderar criar um tutorial para que quem queira fazer edifícios no Porto, ou qualquer cidade, esteja à vontade» continua o Bruno. «Em Lisboa a tarefa está facilitada» porque têm o Building Maker, ferramenta que a Google disponibilizou para a área daquela cidade.
A modelação é feita com base em fotografias. Sobre as dificuldades acrescenta: «Há edifícios em que o trabalho é directo sem qualquer problema a não ser arranjar as texturas (fotografias). Outros, a maior parte, têm algumas complicações como o limite do tamanho do ficheiro; temos que ter a certeza de que as imagens não são de alta-resolução, que o modelo não tem muitos polígonos (faces). Para alguns modelos, como a Sé do Porto, foi difícil arranjar alturas e plantas (que nem sempre são precisas). A maior parte das vezes é "a olho"».

O trabalho destes voluntários da modelação pode ser visto no blogue O Porto em 3D.

27 janeiro 2011

A Cidade Surpreendente na TSF

Foi pela mão do movimento Cidades pela Retoma, dinamizado por José Carlos Mota, que Fernando Alves, no Sinais, o acutilante e poético apontamento matinal da TSF, aludiu ao blogue que há seis anos dedico ao Porto, referindo-o, antes de abordar a série dedicada às ruas das caves, em Gaia, como o mais belo dos blogues sobre cidades. Vinda de quem vem, esta referência é duplamente gratificante e constitui um estímulo para continuar. O meu obrigado ao autor e à TSF.

09 setembro 2010

E não é que tem razão?

Quando falamos de serviço público de televisão, constatamos que, em matéria de preservação e divulgação da língua, da cultura, da civilização e da memória dos portugueses, o melhor canal é, de longe, a TV Galicia.

Funes, o memorioso

13 janeiro 2010

"Há Baile", no Nortadas

O Club Portuense é uma instituição (é um club, não um clube nem um ateneu). (...)
Neste fim-de-semana que se aproxima realiza-se ali o baile de apresentação das jovens meninas filhas de sócios (o "début"). É todo um cerimonial com as suas tradições e um protocolo próprio. Fato comprido para as senhoras e casaca para os cavalheiros. E muita valsa. Pais e filhas já lá andam a ensaiar os passos. (...)

A ler aqui.

17 dezembro 2009

Nos cinco anos d'A Cidade Surpreendente

Foi a 17 de Dezembro de 2004 que surgiu a primeira entrada deste blogue, uma pequena reflexão a propósito de uma fotografia aérea tirada por mim em 1997. A Cidade Surpreendente apareceu assim, sem anúncio de intenções aos eventuais visitantes deste espaço porque tinha uma existência anterior, na plataforma Fotolog, onde esteve entre Junho de 2003 e Maio de 2005.



Nessa altura, em 2003, existia apenas um sítio organizado, na Internet, com fotografias do Porto, intitulado O Porto em Fotografia, de António Amen.
A Cidade Surpreendente foi, então, o segundo sítio na rede destinado à publicação regular de fotografias da nossa cidade. Anunciava-se como um diário dedicado “à fotografia e à veneração da sua essência - a contemplação de imagens estáticas” que considerava ser “um prazer perdido num ambiente poluído por apelos ao movimento”.

O terceiro sítio com o mesmo objectivo foi o Baixa do Porto, um álbum fotográfico aberto à participação dos visitantes, criado por José Guimarães em Julho de 2003. Este fotologue não deverá ser confundido com A Baixa do Porto, o popular blogue iniciado por Tiago Azevedo Fernandes em Abril de 2004.

A migração da Cidade Surpreendente para o Blogger foi pautada pela perda de visibilidade. No entanto, com a passagem do tempo, começou a haver algum retorno, comentários e e-mails de visitantes que se manifestavam positivamente sobre o blogue. A primeira grande referência, que fez com que uma autêntica multidão passasse por aqui, veio do Blasfémias, a que se seguiu outra onda de visitantes, não menor, vinda do Abrupto.

O blogue diversificou-se com a publicação de pequenas reportagens e crónicas.
Em A tradição ainda é o que era, aborda-se um antigo fabricante de perucas que continua a trabalhar na Rua do Bonjardim; Na poeira da memória descreve um armazém tradicional de tecidos, entretanto desaparecido; Do moinho e da vida mostra-nos um quadro rural aqui bem perto do Porto; Uma imagem para uma nota do quotidiano portuense relata-nos um fait-divers da urbe.

Outros exemplos são as abordagens a algumas livrarias da cidade, como a Latina e a Lello e a adaptação do filme Arquitectura do Rabelo, onde se mostra a última equipa de mestres a construir um rabelo pelo processo tradicional, numa praia fluvial.

A par da Cidade Surpreendente, que não revelava a decadência do centro do Porto, surgiu, em 2006, como factor de equilíbrio, a Outra Face da Cidade Surpreendente que, mais tarde, mudaria de nome para A Cidade Deprimente. Ali mostra-se o triste estado a que nós cidadãos, mas sobretudo o regime político vigente deixou chegar e mantém, com paninhos quentes, o centro do Porto - uma enorme e extraordinária ruína, fenómeno que, como é sabido, não é apenas portuense.

Creio que ao longo destes cinco anos A Cidade Surpreendente contribuiu para o aparecimento de outros blogues temáticos sobre cidades e que mudou, na internet, a maneira de olhar - e sobretudo de fotografar - o Porto. Fora da rede foi referenciado sobretudo pela imprensa mas também pela rádio e pela televisão.

A todos os que continuam a passar por aqui, o meus parabéns. O blogue, a um ritmo muito próprio, está para lavar e durar.

20 abril 2009

A ver

A Cidade Surpreendente e a sua Outra Face abordados no Público de ontem.
___________________

Adenda
21.04.09

Transcrevo o comentário de Marta Pereira, a quem agradeço pela oportunidade do esclarecimento, logo abaixo.

“Ninguém está realmente interessado em recuperar a Baixa”
Creio que é uma afirmação que, ainda que inocentemente, fere muitos jovens como eu que desde cedo se movem pela reabilitação e revitalização da cidade. Prova disso é o projecto que eu e alguns colegas estamos a levar a cabo, e para o qual pedimos, há uns tempos atrás, a colaboração do Carlos Romão. Podemos não ter um impacto preponderante, mas interessados estamos, sem dúvida.
Já agora, aproveito para divulgar a realização de um debate intitulado "Porto: Proteger um Berço de Ouro", dia 28 de Maio, na Escola Secundária de Carvalhos (ironicamente, Vila Nova de Gaia), pelas 15h. Contará com a presença, entre outros, de oradores da Porto Vivo e da Associação de Comerciantes do Porto.
Parabéns pelo artigo, são de facto páginas que merecem ser divulgadas!



A minha resposta:

Marta Pereira,

Aquele “ninguém ...” referia-se aos decisores políticos e não às pessoas que trabalham seriamente no terreno, tanto na Sociedade de Reabilitação Urbana como noutras instituições públicas e privadas.
Vejamos, se o abandono, a miséria e a ruína que se abateram sobre a Baixa e o centro histórico do Porto tivessem acontecido de um dia para o outro, devido a uma catástrofe qualquer, provavelmente teria sido declarado o estado de calamidade pública. Como tudo se processou lentamente, durante uns trinta anos, habituámo-nos à ideia e aceitamo-la pacificamente. No entanto, a situação não deixa de ser de calamidade pública.
O que está a ser feito na reabilitação da rua de Mouzinho da Silveira, por exemplo, é importante mas é uma gota no oceano. Todos nós conhecemos bem a extensão da mancha do abandono da cidade: partindo do centro para Norte ultrapassa o Marquês, e para Nascente chega à Circunvalação.
O que deveria ser feito pelo Estado que manteve a Lei das Rendas, do ditador Salazar até aos nossos dias, lei que é uma das causas do crescimento desalmado das periferias das nossas cidades, seria declarar como prioridade nacional a recuperação dos centros urbanos das cidades portuguesas, e não apenas da frente ribeirinha de Lisboa. Esta, no entanto, seria uma decisão política e todos nós sabemos, porque o sentimos na pele, quais são as prioridades dos políticos nacionais.

16 janeiro 2009

Os Amigos da Avenida

Os Amigos da Avenida é um blogue colectivo criado recentemente com o objectivo de estimular a reflexão sobre o futuro da cidade de Aveiro. Os autores pretendem que aquele espaço virtual «funcione como plataforma de encontro de pessoas que gostam de cidades, em geral, e de Aveiro, em particular, e que apreciam um debate aceso e estimulante». Um blogue a acompanhar.

24 outubro 2007

Indústrias Culturais - o blogue e o livro

Indústrias Culturais - Imagens Valores e Consumos é o título do último livro de Rogério Santos. A obra é baseada nos textos que o autor foi escrevendo no seu blogue, um espaço que alimenta diariamente, de onde observa e comenta a realidade dos acontecimentos que remetem para o universo da reprodução técnica da cultura, faz a leitura de livros e artigos de jornais sobre a área, e partilha os mesmos assuntos com outros investigadores ou simples leitores. O livro será apresentado amanhã, 25 de Outubro, pelas 19h00, na Livraria Almedina do Atrium Saldanha, em Lisboa, por António Pinto Ribeiro.

09 julho 2007

Será este um blogue que faz pensar?



Pela minha parte não creio que haja por aqui grandes motivos de reflexão, nem é esse o meu objectivo. Trata-se, antes, de um espaço onde partilho uma visão pessoal da região onde nasci e vivo, que se tem revelado extremamente gratificante pelo retorno que tem tido.
É dentro desse conceito de retorno que entendo a atribuição do Thinking Blogger Award, pelos autores de O Século Prodigioso, da Oitava Edição, do (Art)snack, do Sem Demora, do Kimboio, da Menina Marota e do Nothingandall, ao fotógrafo e escriba da Cidade Surpreendente. A todos o meu obrigado e... por favor, perdoem-me a quebra da cadeia por não multiplicar estas hiperligações por cinco.

13 dezembro 2006

O seu a seu dono

Como tenho andado afastado da rede só agora soube que a iniciativa do Geração Rasca, de eleger os melhores blogues de 2006, brindou A Cidade Surpreendente com um honroso 4º lugar na categoria do Melhor Blogue Temático. Tendo consciência que há melhores blogues do que este, entre o 5º e o 10º lugar, procuro uma justificação no campo dos afectos que aqui têm nascido.
Parabéns ao excelente Foram-se os Anéis, pelo 1º lugar, e a todos os premiados nas outras categorias. Ah! E obrigado à geração rasca e a todos aqueles que votaram n'A Cidade Surpreendente. O troféu, gratificante, fica aí ao cantinho, para mais tarde recordar.

06 outubro 2006

O Comboio Azul

Apeamo-nos finalmente na estação de Campanhã. Uma fila de carruagens sobre a linha do tramway. Um rumor diligente e alegre de tamancos novos sobre os largos passeios lageados.

Apeemo-nos pois, e saudemos o Comboio Azul que, entre os maquinistas, traz o Jorge Ricardo Pinto - que tão boas provas deu no excelente Avenida dos Aliados - de volta aos blogues. E brindemos, porque o Comboio trará, seguramente, a leitura de brilhantes textos sobre o Porto e a contemplação de belas imagens.

22 março 2006

A Outra Face da Cidade Surpreendente

Bata para entrar n'A Outra Face da Cidade Surpreendente

Não raras vezes me têm perguntado se o Porto é, ou não, tal como tem sido mostrado neste blogue. Se respondesse com o velho ditado que diz «quem o feio ama, bonito lhe parece», como já me foi sugerido, mentiria, não por a cidade me desgostar, mas porque ela é realmente interessante, bonita e surpreendente.

A cidade de granito, a que foi sendo construída até à primeira metade do século XX, adaptando-se pacientemente ao relevo físico da parte final do vale do Douro, constitui um conjunto urbano admirável. É essa parte do Porto que tem sido mostrada aqui, ignorando, de algum modo, a desertificação que a urbe tem conhecido de há trinta anos para cá.

O declínio, contudo, não lhe tem beliscado a respeitabilidade. A dignidade da decadência da cidade de granito está representada naquele pobre batente sem serventia, que resiste à passagem do tempo na porta de uma casa abandonada e que assinala, aqui, a entrada para algo que devia a mim próprio há algum tempo, a abordagem fotográfica à outra face da cidade surpreendente.

15 julho 2005

Trippa alla maniera di Oporto

«Quanto è ampia, la realtà?
Quanto misura il mio mondo?»
E o que é que isto tem a ver com as tripas à moda do Porto?
Tem tudo a ver, segundo Effe, um italiano que se define como «un panificatore heideggeriano, immobile compulsivo de difficile equilibrio», mas que no fundo é um artesão de afectos na blogosfera.

Afectos que n'A Cidade Surpreendente vão mais longe, ampliando a medida do meu mundo com outras afeições penduradas na imensa rede virtual: pelo Abrupto, cujas amáveis referências concederam a este blogue uma visibilidade absolutamente inesperada; pela Cecília B. devido à garra e à densidade da sua escrita; pelo Cantamanyanes, um catalão que se exprime em português; por todos aqueles que têm chegado à Cidade por correio electrónico, vindos da Rússia, do Canadá, dos Estados Unidos, do Brasil, de Macau e doutros locais da diáspora portuguesa; e por todos os outros daqui ao pé da porta, que me dispenso de enumerar porque são da casa, cujos importantes estímulos têm contribuído para a continuidade deste blogue.

É tempo de repousar. A Cidade Surpreendente vai a banhos; regressará retemperada para o convívio no final da primeira semana de Agosto.

24 março 2005

Um filho de boa gente equivocado

O Espumante, num texto cheio de humor intitulado «Quem não se sente...» culpa-me de «gozar com o sotaque dos mouros», a propósito das entradas aqui publicadas com o título «Antes a pronúncia do norte».

Caríssimo Espumante, olhe que não é de gozo que se trata. Muito menos de sotaque. Trata-se é da expressão do meu incómodo, perante os tiques do linguajar de um grupo social com visibilidade nos media, que adoptou uma norma do português, cuja expressão máxima está patente na Quinta das Celebridades.

Concordarei consigo, se me disser que o título é passível de outras interpretações. No entanto, corresponde apenas à solução que encontrei, para integrar as transcrições do tal linguajar, num blogue que tem o Porto como tema.

Quanto ao mais, acredite que estou a anos-luz de distância, daqueles que perfilham cruzadas contra «sulistas e elitistas», e que, apesar de trazer o Porto colado à pele, em Lisboa me sinto em casa. Tal como em Madrid, em Marraquexe ou em Atenas.

Parabéns pelo troféu que exibe no seu blogue e votos de boas pescarias.

Estímulos

Desta vez, as referências estimulantes à Cidade Surpreendente vieram do Blasfémias, do Xanelcinco, do Casaco Amarelo em NY, do Berra-Boi, do Filhos do Pai e da Volúpia. O meu obrigado a todos.

17 março 2005

Estímulos

Obrigado ao Quartzo Feldspato e Mica, ao Portuense e ao Hotel Sossego pelas estimulantes referências a este blogue. O meu agradecimento é extensivo ao Atrium e ao Indústrias Culturais que, a seu tempo, já tinham aludido à Cidade Surpreendente.