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12 setembro 2014
17 março 2014
15 fevereiro 2012
09 dezembro 2011
26 setembro 2009
Concorda com a construção de edifícios nos jardins do Palácio de Cristal?

Esta acção, que configura um acto de cidadania perfeitamente legítimo, e até saudável, foi considerada, num folheto profusamente distribuído pela C.M.P. porta a porta, como uma tentativa de «desinformar a opinião pública».
Em causa está o desaparecimento do lago existente nos jardins, que se prevê seja substituído por um espelho de água, e a «remoção» (o eufemismo é camarário) de «apenas cinco árvores», segundo a C.M.P.
De acordo com a Associação de Defesa do Ambiente Campo Aberto, que se debruçou sobre o projecto do centro de congressos, a obra implicará o abate de treze árvores adultas e o risco de sobrevivência para outras dezassete. A Campo Aberto é da opinião que «nada justifica a construção de um edifício para congressos com cerca de 2500 m2 num dos mais extraordinários jardins de que a cidade dispõe», apelando ao bom senso da Câmara do Porto, para que altere o projecto e seja coerente com a política de sustentabilidade a que recentemente se comprometeu.
A folha para recolha de assinaturas, que por imperativo legal está aberta apenas a cidadãos recenseados no Porto, está disponível aqui.
24 outubro 2005
Sol de Outono

Já estivemos aqui no Inverno passado observando a igreja da Confraria das Almas do Corpo Santo de Massarelos.

Aproveitemos agora para levantar o olhar e contemplar o Douro, a caminho da imensidão do Atlântico, e a elegante ponte que une os maciços rochosos da Arrábida e do Candal.

As imagens foram captadas hoje nos Jardins do Palácio de Cristal, enquanto a manhã decorria pachorrenta e temperada pelo sol deste início de Outono.
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Jardins,
Outubro no Porto,
Palácio de Cristal
03 junho 2005
Dias de sol
nos jardins do Palácio de Cristal



Referências:
1
«O Palácio de Cristal marcou no Porto a era britânica; a sua influência ríspida, o seu snobismo de colonos cujo espírito às vezes se apura entre o desdém e o fracasso.»
(...)
«Ainda conheci o Palácio de Cristal como o quer ver o Roteiro do Porto, com as naves onde se iam fazer corridas de patins, com um reboar de madeiras que parecia o escalar dos ossos da baleia branca. Era um pouco isso o Palácio: o ventre de um monstro donde se via o mar verde das tílias, onde se expunham rosas em Maio e a pele fumosa da "rainha Cláudia".»
(...)
«O Palácio de Cristal estilhaçou-se para dar lugar ao que se chamou a Calote Esférica, uma espécie de estádio espacial que, de noite, parece uma nave pousada entre o arvoredo, com as vigias iluminadas e tudo.»
Agustina Bessa Luís
2
«No entanto toda a envolvente do palácio permaneceu estonteante, os jardins cobertos de magníficas plantas e sumptuosas árvores; são, ainda hoje, dignas de realce as longas avenidas da entrada decoradas com plátanos e tílias frondosas.»
Porto XXI
18 fevereiro 2005
Massarelos Alcantilada

Um pormenor da cidade enraizada no desfiladeiro cavado pelo Douro, visto dos jardins do Palácio de Cristal.
A igreja voltada de costas para o rio pertence à Confraria das Almas do Corpo Santo de Massarelos. Fundada em 1394, esta irmandade «possuía grande importância no Porto, desempenhando funções bancárias, comerciais e outras, tendo navios que defendiam a costa quando apareciam piratas argelinos. Em 1741, a esquadrilha da Confraria compunha-se de cinco barcos: "São João da Foz", "Santo António de Lisboa", "São Pedro e São Félix", "Nossa Senhora da Conceição" e "Almas"».
A linha de carros eléctricos da Rua da Restauração, que sobreviveu à decisão de desmantelamento deste tipo de veículos na cidade, está ligada à história da viação pública portuense. Por ali passaram, a partir de 1873, os carros da primeira concessionária de transporte de passageiros e mercadorias, a Companhia Carril Americano do Porto à Foz.
Massarelos, que foi terra de mareantes e, mais tarde, um activo centro fabril e metalúrgico, é hoje parte incontornável da animada noite portuense.
16 fevereiro 2005
Destroços

Observo o modo como tratam as árvores no Parque de Serralves, com cuidado e sensibilidade.
Olho para os jardins do Palácio de Cristal e interrogo-me sobre a razão que levará a Câmara Municipal do Porto, a entregar as árvores do recinto ao cuidado de madeireiros.

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