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Como se pode observar pela data da última entrada, há dois meses que não actualizo A Cidade Surpreendente. Mais importante, para mim, do que enumerar as causas da ausência é assinalar o regresso das actualizações do blogue. Para tal, escolhi duas fotografias datadas do período de afastamento. Uma, que gostaria de ter tirado, assinala as treze horas e trinta e sete minutos de 11 de Fevereiro passado, dia em que um cerrado e pacífico nevoeiro, como já não me lembrava de ter visto nem sentido, desceu suavemente sobre o Porto. Foi-me gentilmente enviada, e dedicada à Cidade Surpreendente, por Álvaro Mendonça, com o título feliz de Neblina Concertante. Os Liquidâmbares da Rotunda da Boavista erguiam, então, os ramos despidos de folhas ao céu.
A outra foto foi tirada poucos dias depois, a 24 de Fevereiro. Apesar da ausência unificadora da neblina, não é menos concertante do que a primeira. O concerto aqui é, no entanto, outro, o do tempo universal, marcado pelo prenúncio da Primavera com que a Magnólia da Praça da Liberdade nos presenteia, vestindo-se de branco em pleno Inverno, invariavelmente, a cada ano que passa, para alegria dos nossos dias.