09 abril 2012
Loa ao Porto
Que impulso de dizer-te pátria, Porto: O corpo amuralhado de granito, Cabelo d'água, à névoa, ao vento, exposto, Face esculpida em grito. Braços de ferro, arqueados, desmedidos, Sobre o fluir dos barcos e do barro. E um rumor antigo Na voz das tuas ruas e mercados. Vestes de escuro e enfeitas-te de luzes Antes do Sol perder seu oiro pálido. E das torres com sinos e com cruzes Acenas ao mar largo. Bulícios de cafés (há mais de mil) Entornam-te nas veias graça e fogo. E o lírico torpor dos teus jardins Suspiros e repouso. Que impulso de dizer-te pátria, Porto: Coração, não de Pedro, mas de pedra Com sangue fértil, vinho generoso A gerar alma e terra. António Manuel Couto Viana
05 abril 2012
Na cidade das camélias...
... as flores que gostam do frio estão de regresso à terra para alegrarem os nossos dias no próximo Inverno.
A ler no Porto24: «A cidade do Porto foi o primeiro sítio a ter camélias em Portugal, segundo refere Marques Loureiro, pai da horticultura portuguesa no século 19, no Jornal de Horticultura Prática, onde se pode ler que as primeiras camélias importadas viajaram para o Porto entre 1808 e 1810». «"O perfume delas é, talvez, a cor”, escreveu o poeta Pedro Homem de Mello a propósito das camélias que existem no Porto, plantas também conhecidas por “japoneiras”, pela associação aos Descobrimentos Portugueses e ao Japão».
A ler no Porto24: «A cidade do Porto foi o primeiro sítio a ter camélias em Portugal, segundo refere Marques Loureiro, pai da horticultura portuguesa no século 19, no Jornal de Horticultura Prática, onde se pode ler que as primeiras camélias importadas viajaram para o Porto entre 1808 e 1810». «"O perfume delas é, talvez, a cor”, escreveu o poeta Pedro Homem de Mello a propósito das camélias que existem no Porto, plantas também conhecidas por “japoneiras”, pela associação aos Descobrimentos Portugueses e ao Japão».
04 abril 2012
03 abril 2012
Jorge Ricardo Pinto
Conheci Jorge Ricardo Pinto como animador de um dos primeiros blogues que tiveram o Porto como tema, o excelente Avenida dos Aliados, cuja ligação mantenho aqui ao lado, por melancolia, desde o início d'A Cidade Surpreendente. Apesar do Avenida ter durado pouco, um curto período entre 2004 e 2005, a devoção do Jorge pelos temas portuenses manifestou-se de novo publicamente, passados quatro anos, com a publicação da sua tese de mestrado O Porto Oriental no Final do Século XIX , pela Afrontamento.
Agora, chega-me a notícia duma exposição organizada pelo Jorge Ricardo Pinto no local onde é professor, o Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo, sobre a história de um edifício notável, onde funciona aquela instituição, no 285 da Rua de Cedofeita, aquele onde esteve o Salão Silva Porto, local dedicado às artes plásticas no Porto dos anos 30, e onde, muitos se lembrarão, existiu uma secção do então liceu das meninas de bata azul, o Carolina Michaëlis. A ler no Porto 24.
02 abril 2012
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