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As Quatro Estações
(de Marques da Silva)
A Primavera...
...o Verão...
...o Outono...
...e o Inverno...
...no número 100 da Rua das Carmelitas.
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01 novembro 2010
Um abraço para António Rebordão Navarro
Um abraço para António Rebordão Navarro é o título da homenagem, promovida pela Sociedade Portuguesa de Autores, que decorrerá no Museu Nacional de Soares dos Reis, quarta-feira, 3 de Novembro, pelas 18h30.
Sobre Rebordão Navarro, que nasceu no Porto em 1933, diz-nos o sítio As Tormentas: foi director da revista Bandarra, fundada pelo pai, o escritor Augusto Navarro, em 1953, e da revista Notícias do Bloqueio. Na sua obra ficcional, repartida pelo romance, conto e impressões de viagem, retrata ambientes de província, caracterizados pela opressão e pela estreiteza de horizontes. Disso são exemplo os romances Um Infinito Silêncio (1970), que descreve aspectos da vida portuense ou ambientes bizarros e exóticos, como Macau, e As Portas do Cerco (1992).
Na sua obra, Rebordão Navarro apresenta quase sempre uma visão sarcástica e irónica da realidade. A sua poesia, reunida no volume A Condição Reflexa (1989), recorre constantemente à vivência do quotidiano, a que não é alheia a influência do neo-realismo da década de 50, altura em que António Rebordão Navarro publica os seus primeiros livros de poemas. Dedicou-se também à escrita de peças teatrais, das quais se destaca O Ser Sepulto (1995), peça que denota a influência do teatro do absurdo. Outras obras importantes do autor no domínio da ficção são as narrativas O Discurso da Desordem (1972), O Parque dos Lagartos (1982), Mesopotâmia (1985, Prémio Miguel Torga), Praça de Liège (1988, Prémio Círculo de Leitores), Dante Exilado em Ravena (1990) e Parábola do Passeio Alegre (1995).
Na homenagem participam José Jorge Letria, João Lourenço, Célia Vieira e Helder Pacheco. Haverá leituras pelo actor António Durães, e música a cargo da pianista Sofia Lourenço e da soprano Maria João Matos.
Sobre Rebordão Navarro, que nasceu no Porto em 1933, diz-nos o sítio As Tormentas: foi director da revista Bandarra, fundada pelo pai, o escritor Augusto Navarro, em 1953, e da revista Notícias do Bloqueio. Na sua obra ficcional, repartida pelo romance, conto e impressões de viagem, retrata ambientes de província, caracterizados pela opressão e pela estreiteza de horizontes. Disso são exemplo os romances Um Infinito Silêncio (1970), que descreve aspectos da vida portuense ou ambientes bizarros e exóticos, como Macau, e As Portas do Cerco (1992).
Na sua obra, Rebordão Navarro apresenta quase sempre uma visão sarcástica e irónica da realidade. A sua poesia, reunida no volume A Condição Reflexa (1989), recorre constantemente à vivência do quotidiano, a que não é alheia a influência do neo-realismo da década de 50, altura em que António Rebordão Navarro publica os seus primeiros livros de poemas. Dedicou-se também à escrita de peças teatrais, das quais se destaca O Ser Sepulto (1995), peça que denota a influência do teatro do absurdo. Outras obras importantes do autor no domínio da ficção são as narrativas O Discurso da Desordem (1972), O Parque dos Lagartos (1982), Mesopotâmia (1985, Prémio Miguel Torga), Praça de Liège (1988, Prémio Círculo de Leitores), Dante Exilado em Ravena (1990) e Parábola do Passeio Alegre (1995).
Na homenagem participam José Jorge Letria, João Lourenço, Célia Vieira e Helder Pacheco. Haverá leituras pelo actor António Durães, e música a cargo da pianista Sofia Lourenço e da soprano Maria João Matos.
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