Estas conferências - que dão origem aos cadernos do mesmo nome - são intervenções, lidas ou não, diversas no tema e na maneira, em que assunto, ou orador, ou público, ou sítio da sessão, têm um fio de ligação, ainda que ténue, com a bela e milenar terra da Foz do Douro.
Repor a antiga e nobre tradição portuense de levar as elites intelectuais e sociais a falar aos cidadãos agrupados em torno das colectividades locais ou em lugares públicos é um dos objectivos destas conferências e, por extensão, dos cadernos.
A próxima conferência, que ficará na origem do quinto volume dos
Cadernos do Passeio Alegre, com o título
Uma Carta (inédita) do Japão de Wenceslau de Moraes, será proferida por Jorge de Oliveira e Sousa e terá lugar amanhã, Sexta-Feira 9, às 18h30, no
Hotel Boa Vista, na Esplanada do Castelo, na Foz do Douro, com entrada livre.
Das conferências anteriores estão publicados pelo grupo cultural
O Progresso da Foz, os cadernos:
Centenário do Gabiru, de Pedro Baptista;
António Nobre - estudo para um auto-retrato, de Mário Cláudio;
Juro que Sou Suspeito - O Processo de Adultério de Camilo Castelo Branco, de António Rebordão Navarro e
Realismo e modernidade na poesia de Cesário Verde, de Albano Martins.
Aproveitando a oportunidade da presença do poeta Jorge de Oliveira e Sousa (autor dos livros
Paideia, Iceberg e
Equidistância), a escultora
Maria Leal da Costa, apresentará uma obra sua inspirada nos temas de
Iceberg.