... ao sol de Setembro.
21 setembro 2010
20 setembro 2010
Porto sem ideia nem elites
A crónica de Carlos Abreu Amorim, a ler na íntegra, no Jornal de Notícias
"(...) O Porto significa autonomia, autogoverno dos assuntos que lhe são próprios, irrequietude perante os poderes externos. Estriba-se na memória milenar de uma cidade de comerciantes que se regia por leis e costumes locais, em que os nobres não podiam pernoitar e em que a pata suja da Inquisição nunca mandou. Muito ao contrário do resto do país.
(...)
Contudo, se as elites nacionais se assemelham a uma caricatura indigesta, as do Porto parecem ter-se sumido na decadência que tem assolado a cidade.
(...)
Rui Rio já engendra pretextos pífios para recusar um novo hospital de crianças - alguns, poucos, protestaram mas a maioria manteve-se num silêncio apático e bovino. Entretanto, o Governo teima em abalroar a região entre Aveiro e Caminha com portagens nas vias que tinha jurado nunca virem a ser pagas - em Junho, muitos reclamaram mas agora parece descido sobre as pessoas um véu pardacento de capitulação que leva a admitir que esta região seja discriminada já em Outubro enquanto o resto do país só pagará as Scut não se sabe bem quando.
A aquiescência subserviente face aos desmandos dos maus governos, sejam locais ou central, é um sinal distintivo que contrasta com o modo de ser que fez o Porto. Quando nada parece beliscar a modorra das elites e o comodismo de quase todos, constata-se que a ideia do Porto se está a tornar uma recordação de tempos que já lá vão."
"(...) O Porto significa autonomia, autogoverno dos assuntos que lhe são próprios, irrequietude perante os poderes externos. Estriba-se na memória milenar de uma cidade de comerciantes que se regia por leis e costumes locais, em que os nobres não podiam pernoitar e em que a pata suja da Inquisição nunca mandou. Muito ao contrário do resto do país.
(...)
Contudo, se as elites nacionais se assemelham a uma caricatura indigesta, as do Porto parecem ter-se sumido na decadência que tem assolado a cidade.
(...)
Rui Rio já engendra pretextos pífios para recusar um novo hospital de crianças - alguns, poucos, protestaram mas a maioria manteve-se num silêncio apático e bovino. Entretanto, o Governo teima em abalroar a região entre Aveiro e Caminha com portagens nas vias que tinha jurado nunca virem a ser pagas - em Junho, muitos reclamaram mas agora parece descido sobre as pessoas um véu pardacento de capitulação que leva a admitir que esta região seja discriminada já em Outubro enquanto o resto do país só pagará as Scut não se sabe bem quando.
A aquiescência subserviente face aos desmandos dos maus governos, sejam locais ou central, é um sinal distintivo que contrasta com o modo de ser que fez o Porto. Quando nada parece beliscar a modorra das elites e o comodismo de quase todos, constata-se que a ideia do Porto se está a tornar uma recordação de tempos que já lá vão."
17 setembro 2010
Edifício "A Nacional"
Um projecto, de 1919, entre muitos outros com que o arquitecto Marques da Silva moldou parte daquilo que o Porto é hoje.
14 setembro 2010
10 setembro 2010
09 setembro 2010
E não é que tem razão?
Quando falamos de serviço público de televisão, constatamos que, em matéria de preservação e divulgação da língua, da cultura, da civilização e da memória dos portugueses, o melhor canal é, de longe, a TV Galicia.
Funes, o memorioso
Funes, o memorioso
08 setembro 2010
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