06 abril 2013

A estátua que personifica o Porto regressou ao local de origem

A escultura em granito que personifica o Porto regressou à antiga Praça Nova, actual Praça da Liberdade. A estátua, que criou polémica por estar no Terreiro da Sé de costas para a cidade, passou anos de desassossego antes de regressar à praça que a viu nascer. Esteve ao lado do Paço Episcopal, onde funcionou a Câmara; passou para junto da muralha medieval, onde se encontra a figura em bronze de Arnaldo Gama, e mais tarde mudou para os Jardins do Palácio de Cristal. Daí saltou para o Terreiro da Sé, aquando da reconstrução do edifício conhecido como Casa dos 24.

Esculpida em 1818 pelo mestre pedreiro João Silva, segundo a ideia do escultor João de Sousa Alão, a figura do guerreiro equipado com uma lança, um escudo e um elmo encimado por um dragão, esteve quase cem anos no alto do antigo edifício dos Paços do Conselho, que foi demolido para abertura da Avenida dos Aliados.

Ler também: Arquitectos e a família de Fernando Távora chocados com a saída da estátua da Sé, no Porto24.

15 comentários:

João Menéres disse...

O Guerreiro foi encomendado para ser colocado na antiga
Praça D. Pedro V.

Voltou FINALMENTE ao local que lhe fora destinado há quase 200 anos !

Bem haja o Dr. Rui Rio.


Um abraço.

João Menéres disse...

Praça Nova, queria escrever.

Manuel Maria Saraiva da Costa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Esta estátua, anos atrás esteve localizada junto da Muralha Fernandina, à Rua Saraiva de Carvalho, e servia a quem tivesse necessidade de a usar como urinol, uma vez que o local um tanto escondido, para isso seria apropriado.

A Câmara do Porto, não faz mais que a sua obrigação, em colocá-la em lugar distinto como o presente, a estátua que personifica o “Porto, Cidade Invicta e Sempre Leal”, da qual é o orgulho dos Tripeiros, até porque deu o nome a PORTUGAL

Manuel da Costa
Sydney

C.C. disse...

fico contente com a descida do Guerreiro à Praça da Liberdade. Ainda não a pude ver.No entanto, penso que estas decisões devem ser alheias ao Presidente Rio; de vez em quando, mas muito raramente, tem quem o aconselhe bem.

Jorge Rego disse...

Até está num lugar agradável!
E, cá para nós, a estátua é da cidade e já não pertence somente à família!

Carlos Romão disse...

Estou de acordo, a estátua está melhor na Praça do que onde estava, por muito que isto custe a alguns sectores ligados à arquitectura. Na Sé só era visível do interior do edifício projectado pelo arquitecto Fernando Távora; a vista do exterior, a mais acessível à população, era quando muito, dissonante, desagradável. De resto, das opiniões que tenho ouvido, a maioria é favorável à nova localização.

Anónimo disse...

Muito bem, está no local certo. Uma obra magnifica, mas é impressão minha ou nem uma polidela lhe deram?

Carlos Romão disse...

É verdade, nem uma polidela lhe deram; não lhe lavaram a cara nem o corpo, o que não seria difícil com uns jactos de água sob pressão.

Duarte disse...

Está no sitio adequado.
Junto á Sé, passava desapercebida. Nem se podia fotografar.
Parabéns, pela rapidez na divulgação.

Carlos Romão disse...

Duarte,
por acaso fui lá no dia da mudança. Abraço.

De Amor e de Terra disse...

Fico feliz por a saber nesse lugar, onde quando for à baixa a irei apreciar devidamente.
Um abraço Amigo Carlos Romão; há muito que não o visitava e saio daqui encantada com o que aprendo!
Obrigada.
Maria Mamede

Carlos Romão disse...

Um abraço e obrigado pela visita, Maria Mamede.

Anónimo disse...

Pena que tenha ficado num lado da avenida/praça, num passeio, em vez de lhe destinarem um lugar central, condigno, na linha das outras estátuas, como até a menina tem...

Anónimo disse...

Pena que tenha ficado num lado da avenida/praça, num passeio, em vez de lhe destinarem um lugar central, condigno, na linha das outras estátuas, como até a menina tem...