11 julho 2013
A Crise da Europa
Quando Abel Salazar escreveu A Crise da Europa, o continente europeu debatia-se com o drama da II Guerra Mundial. É neste contexto que o autor sistematiza o percurso histórico das civilizações, caracterizado pelo surgimento, pela permanência, durante um período mais ou menos longo, e pelo lento declínio. O autor, no entanto, deixa o aviso, que apesar das teorias expostas por si, o Homem não pode render-se de braços cruzados a um fluxo fatal da História. Terá a Europa contemporânea, nas suas entranhas, como afirmava Abel Salazar em 1942, o conceito de um mundo novo?
A Crise da Europa é agora editado em francês e inglês pela Orfeu, Livraria Portuguesa e Galega, em Bruxelas há 27 anos, com quem tenho o gosto de colaborar. Insere-se na linha de divulgação do pensamento português e será apresentado amanhã, 12 de Julho, pelas 17h00, na Casa-museu Abel Salazar, em S. Mamede de Infesta.
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5 comentários:
Não vou tecer comentários ao pensamento de Abel Salazar ( seria ridículo ).
Venho só felicitar o CARLOS pela colaboração com a Editora e felicitar a própria editora pela importância da iniciativa.
Infelizmente, não me dá jeito nenhum ir amanhã à Casa Mus Abel Salazar, que, por acaso, conheço.
Um grande abraço.
Muito obrigado, João Menéres, pelas felicitações, e um grande abraço.
Enquanto editor agradeço os cumprimentos e endereço-os ao Carlos, companheiro indefectível que fica sempre rico quando colabora connosco... rico de alma, claro.
Aproveito para dizer que a Orfeu é respeitadora das instituições e das pessoas que para elas são eleitas ou nomeadas, em regime democrático. Vem isto a propósito de uma crítica ao facto de estas obras terem um prefácio de José Manuel Durão Barroso. Independentemente de outras achegas, dizemos que a Orfeu se baliza por ideias de paz, de solidariedade e de progresso cultural e social em geral, não tendo que esmiuçar em particular comportamentos de personalidades politicas, tarefa de partidos e de cidadãos. O Presidente da Comissão Europeia ao prefaciar Abel Salazar ajuda à sua divulgação e a editora Orfeu só pode estar grata e contente com o facto.
Abraço.
Joaquim Pinto da Silva
Só uma nota esclarecedora ao comentário do Joaquim: a crítica que refere foi proferida noutro local, não na caixa de comentários d'A Cidade Surpreendente.
Sãoos habituais bota-abaixo !
É proprio deste país, infelizmente.
Mentes tacanhas com palas.
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