02 setembro 2014

25 agosto 2014

Dias de bruma #4

O marégrafo (prima para ver maior)

23 agosto 2014

O Grande Desfiladeiro

(Texto de um velho e venerando Mestre)

«O rio Douro é, seguramente, o rio mais impressivo e rico de grandiosas perspectivas do velho mundo. No entanto -, apesar de tudo quanto tem sido escrito e publicado, desenhado e divulgado -, parece não ter tido ainda a fortuna de encontrar um verdadeiro escritor ou pintor que eternize a sua estranha e tácita beleza.

Junqueiro, que tantos anos viveu junto deste vale, que o percorreu dezenas e dezenas de vezes, que calcorreou os seus pendores -, não o viu. Antero, cremos que nunca o avistou senão junto do Porto. António Nobre apenas o contemplou da Foz. Raul Brandão só lhe viu a grandeza nos dias de temporal, do alto da Cantareira, sonhando no Avô, alto e louro como ele, desaparecido no mar. Pascoais apenas conheceu, pode dizer-se, o seu último filho: o Tâmega. Camões jamais o avistou. Eça, olhou-o com os olhos de Jacinto.

Em resumo: nenhum escritor ou poeta português teve a fortuna de abrir decididamente os olhos para a pujança, a austeridade, a força telúrica, deste estranho desfiladeiro aberto por esta serpente milenária vinda dos Montes Ibéricos!»

Sant'Anna Dionísio


21 agosto 2014

Peso da Régua


Vista panorâmica da marginal e o Museu do Douro. (Prima para ver maior)

19 agosto 2014

Vinha nova

Cumeeira, Douro.