27 fevereiro 2015
As Estações de S. Bento
Partilham o nome e ambas são estações ferroviárias. Uma serve passageiros dos comboios urbanos e regionais que partem do Porto, a outra os da área metropolitana. Para além do nome e da partilha da localização na Praça de Almeida Garrett, têm mais em comum: foram projectadas por dois grandes nomes da arquitectura portuense, Marques da Silva - um homem que traçou muito do que o Porto é hoje - e Álvaro Siza Vieira - o arquitecto contemporâneo de renome mundial.
No tempo, estão separadas por um século. A primeira pedra da S. Bento dos comboios foi colocada em 1900 pelo chefe de estado de então, o rei D. Carlos, enquanto a estação da Linha Amarela do Metro do Porto veria a luz do dia já depois do fim do século, em 2005.
(prima para ver maior)
18 fevereiro 2015
Visita Guiada
O auto-retrato de Aurélia de Sousa foi selecionado no ano 2000 pela Royal Academy of Arts de Londres para representar a arte que se fazia em 1900 no mundo inteiro. E, contudo, quem, em Portugal, conhece a pintura da enigmática Aurélia de Sousa? Uma pintora do Porto que estudou em Paris e desafiou de forma surpreendente as convenções do seu tempo.
A ver na visita guiada por Paula Moura Pinheiro, ao Museu Nacional de Soares do Reis.
12 fevereiro 2015
Da Casa das Virtudes
O brasão de José Pinto Meireles, Cavaleiro da Ordem de Cristo, na casa que mandou construir em 1767, com sua mulher D. Francisca Clara de Azevedo Pinto Aranha e Fonseca, onde está hoje instalada a Cooperativa Árvore.
Aquilo que nos parece, a desproporção entre a pedra de armas e a fachada baixa e corrida do edifício, é referido por Mário Cláudio, como uma «desconforme vistosidade» que, concede, «reflectia a robustez da Quinta das Virtudes». Do brasão, diz-nos: «era este em granito muito rude, sobre o lintel do telhado, figurando um escudo de composição partida, com os cinco crescentes do Pintos e, na parte onde se mostrava cortado, a águia, imponente e lateral, dos Azevedos e a cruz, florida e vazia, dos Meirelles. Por diferença, inseria uma brica, com um trifólio, e eis que revelava, ainda, um coronel de nobreza, além de mui interessantes motivos florais, a ladear o dito escudo».
Em: A Quinta das Virtudes
07 fevereiro 2015
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