Foi traçada no século XVII, por iniciativa do padre Baltazar Guedes. No lado poente é composta por um conjunto de edifícios imponentes e de fachadas regulares construídos no início do século XX, características físicas que, juntamente com uma ligeira curvatura, fazem com que a rua pareça mais longa do que na realidade é. Chamou-se Rua do Correio, por ali ter funcionado o correio-mor do Porto. Deve a sua actual designação a Diogo José Cabral, o industrial que detinha a propriedade das casas e terrenos do lado poente, a quem foi concedido o título de Conde de Vizela, em 1900. Ei-la, vista de sul para norte...
... e junto à Rua das Carmelitas, numa ilustração do encontro de dois grandes arquitectos que definiram muito daquilo que o Porto é hoje: Marques da Silva, autor do palácio de dois torreões que liga Conde de Vizela a Cândido dos Reis, e Nicolau Nasoni, o visionário italiano que decidiu viver e trabalhar no Porto, a quem devemos a Torre e a Igreja dos Clérigos.
08 agosto 2011
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11 comentários:
Meu Amigo, boa noite.
Obrigada por esta pequena (re) visita de hoje, que nos faz ver o conhecido doutra perspectiva.
Belíssimas as fotografias, como sempre.
Abraço caloroso da
M.M.
Muito obrigado, Maria Mamede, pela "fidelidade" à Cidade Surpreendente.
Um abraço
Nasoni não era italiano, era toscano.
Aquela zona tem ruas belíssimas!
Boas fotos.
Marques da Silva é capaz de ser um dos meus arquitectos favoritos. Já viu o edifício da Fundação, no Marquês? Ficou muito bem.
Deixo-lhe um abraço e votos de boas férias.
Marques da Silva é capaz de ser um dos meus arquitectos favoritos. Já viu o edifício da Fundação, no Marquês? Ficou muito bem.
Deixo-lhe um abraço e votos de boas férias.
Em dobrado, quanto ao abraço e às boas férias :-)
pbl,
tive oportunidade de visitar a Fundação Marques da Silva e a casa ao lado - onde ele viveu e trabalhou - com a Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, há pouco menos de um ano. Estava em obras. Tenho de lá voltar.
Um abraço e boas férias.
Pois Romão, nessa altura o Porto tinha gente de visão à sua frente, agora é o que se sabe e se vê.
DEVERAS CURIOSO… O que aconteceu com o despedimento colectivo de 112 trabalhadores do Casino Estoril
“O irregular e promíscuo funcionamento dos poderes públicos é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o país.
A DGERT tem por missão apoiar a concepção das políticas relativas ao emprego e formação profissional e às relações profissionais, incluindo as condições de trabalho e de segurança saúde e bem-estar no trabalho, cabendo-lhe ainda o acompanhamento e fomento da contratação colectiva e da prevenção de conflitos colectivos de trabalho e promover a acreditação das entidades formadoras.
Tudo uma grande mentira, as provas são dadas com o despedimento colectivo de 112 pessoas do CASINO ESTORIL
“Para Os Trabalhadores da empresa casino estoril no final se fará justiça, reconhecendo a insustentabilidade de um despedimento Colectivo oportunista promovido por uma empresa que, para além do incumprimento de diversas disposições legais, apresenta elevados lucros e que declara querer substituir os trabalhadores que despede por outros contratados em regime de outsoursing”.
Independentemente do valor dos homens e das suas intenções, os partidos, as facções e os grupos políticos supõem ser, por direito, os representantes da democracia. Exercendo de facto a soberania nacional, simultaneamente conspiram e criam entre si estranhas alianças de que apenas os beneficiários são os seus militantes mais activos.
Não posso deixar de condenar, todo o governante ou político, que pôs o seu trajecto individual e social acima do trajecto colectivo.
Podem não se importar com as palavras, mas o certo é que não deixa de ser egoísmo, egocentrismo, quase tirania.
Quem com responsabilidades está por detrás deste despedimento ilegal, que leva o estado a suportar o subsidio destes 112 trabalhadores.
O Parlamento oferece constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, escandalizando o país com o seu procedimento e, a inferior qualidade do seu trabalho.
Aos Ministérios falta coesão, autoridade e uma linha de rumo, não podendo assim governar, mesmo que alguns mais bem-intencionados o pretendam fazer.
A Administração pública, incluindo as autarquias, em vez de representar a unidade, a acção progressiva do estado e a vontade popular é um símbolo vivo da falta de colaboração geral, da irregularidade, da desorganização e do despesismo que gera, até nos melhores espíritos o cepticismo, a indiferença e o pessimismo.
A corrupção não existe, agora chama-se: Ciência Politica Utilitária
Directamente ligada a esta desordem instalada, a desordem financeira e económica agrava a desordem Política, num ciclo vicioso de males nacionais. Ambas as situações somadas conduziram fatalmente à corrupção generalizada que se instalou…”
A sociedade está podre, mas a esperança de que o povo acorde de vez sem medo de olhar para o empresário ou politico e dizer-lhes a vida neste planeta a todos pertence.
A maior pobreza existe no meio dos empresários e políticos que massacram um povo em prol de uns míseros euros que não são eternos pois todos morremos e os euros para além da morte não fazem falta.
POR MAIS QUE OS TUBARÕES TENTEM ABAFAR O CASO DO DESPEDIMENTO COLECTIVO DO CASINO ESTORIL EU IREI SEMPRE LEMBRAR A TODOS QUE SOU ALÉRGICO A INJUSTIÇAS E CORRUPÇÃO.
Realmente um significativo patrimônio histórico...
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