«Próxima Paragem» mostra-nos as transformações operadas na cidade pela Porto2001, Capital Europeia da Cultura, observadas do interior da extensa linha do autocarro 78, entretanto desaparecida.
Um filme de Catarina Mourão.
.... delícia..., que maravilha, viajar assim, no tempo e na saudade, ouvir com olhos de cobiçar, rever a cidade tão martirizada em obras de que já não me lembrava, passar por tantos sítios familiaríssimos, ver a porta do primeiro sítio onde comecei a trabalhar, pertinho daquela onde agora labuto (a vida é um círculo curioso), ruas ainda cheias de lojas onde agora só existem vazios (na melhor das hipóteses...), gente que entretanto cresceu, outra que provavelmente desapareceu, o ruído da máquina obliteradora, os assentos em plástico laranja brilhante, os pára-arranca tão idênticos aos de agora (se bem que, agora com o Metro, quase tenha deixado de frequentar os autocarros)... As vozes, os silêncios, os olhares (já então tristonhos, nebulados,... resignados?). A melodia assobiada. A minha cidade tão simples e tão complexa, o meu mundinho querido. Obrigada pelo filme, Carlos :)
Uma delicia para os sentidos. Um documento vivo, que nos dá uma perfeita imagem do bulir duma cidade na azafama do dia a dia, mais, quando com alterações. E o povo como encaixa tudo isto! Os meus parabéns.
8 comentários:
18' ?
Agora não posso, Carlos.
Logo à noite.
Um abraço.
Um abraço, João Menéres. São mesmo 18 minutos.
.... delícia..., que maravilha, viajar assim, no tempo e na saudade, ouvir com olhos de cobiçar, rever a cidade tão martirizada em obras de que já não me lembrava, passar por tantos sítios familiaríssimos, ver a porta do primeiro sítio onde comecei a trabalhar, pertinho daquela onde agora labuto (a vida é um círculo curioso), ruas ainda cheias de lojas onde agora só existem vazios (na melhor das hipóteses...), gente que entretanto cresceu, outra que provavelmente desapareceu, o ruído da máquina obliteradora, os assentos em plástico laranja brilhante, os pára-arranca tão idênticos aos de agora (se bem que, agora com o Metro, quase tenha deixado de frequentar os autocarros)...
As vozes, os silêncios, os olhares (já então tristonhos, nebulados,... resignados?). A melodia assobiada. A minha cidade tão simples e tão complexa, o meu mundinho querido.
Obrigada pelo filme, Carlos :)
Uma delicia para os sentidos. Um documento vivo, que nos dá uma perfeita imagem do bulir duma cidade na azafama do dia a dia, mais, quando com alterações. E o povo como encaixa tudo isto!
Os meus parabéns.
Margarida, eu é que agradeço o comentário com pinceladas tão coloridas como as do filme. Obrigado :)
Um abraço, Duarte, e obrigado pelo comentário.
Belas imagens no blog.
Obrigado, Manuel Teixeira.
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