23 janeiro 2009

Letra morta



Jorge Sampaio disse um dia, quando era presidente da República, que se queríamos ser um país desenvolvido teríamos que respeitar as leis e não interpretá-las como se fossem meras sugestões que ninguém cumpria.

O caso do estacionamento irregular na Rua de 31 de Janeiro, impedindo a circulação dos carros eléctricos que ligam o Carmo à Batalha - que acontece repetidamente hora após hora, dia após dia, semana após semana sem que ninguém lhe ponha cobro – é um facto do quotidiano que vale o que vale, mas é também uma das facetas do país da letra morta ou, como referiu o ex-presidente, do desenvolvimento adiado.