...liberto da pressão humana pela chuva miudinha que caiu no sábado passado.
10 maio 2010
05 maio 2010
O cimbre da Ponte da Arrábida
As fotos de hoje revelam-nos o ponto de vista de um observador anónimo que assistiu, há 49 anos, à elevação da parte central da estrutura metálica, o cimbre, que permitiu a construção do arco da Ponte da Arrábida. Diz-nos O Tripeiro, a Revista Mensal de Divulgação e Cultura ao Serviço da Cidade e das suas Tradições, de Junho de 1963 - hoje publicada pela Associação Comercial do Porto - que tal cimbre pesava 2 100 toneladas e era composto por três tramos, dois laterais, servindo de consolas de apoio, e um central a fechar o arco.
15 de Julho de 1961, às 10h30
A parte que vemos içar, nas fotografias, tinha 80 metros de comprimento e 11 de largura, e pesava 465 toneladas. Esta fase dos trabalhos levou muita gente curiosa, e alguns temerosos, às margens do Douro, para acompanhar as sucessivas manobras.
"Era uma desmesurada peça que tinha de ser deslocada dos estaleiros de Gaia até debaixo do ponto exacto da elevação no rio e aí soerguida verticalmente, em arranques sucessivos, até ao nível das consolas que iria jungir", ainda segundo O Tripeiro.
15 de Julho de 1961, às 11h00
“Teoricamente, e se fosse possível efectuar uma ascensão contínua, à medida de 1 metro por minuto, o tramo subiria no escasso tempo de uma hora. Na prática, porém, tal não podia efectuar-se. A elevação havia de efectuar-se com o auxílio de poderosos macacos hidráulicos, e cada elevação exigia longos intervalos para fiscalização, correcção e mudanças na aparelhagem (...). Além de outros pormenores, estava previsto que o encaixe do tramo se verificasse com folgas de 0 a 5 cm entre a abertura das consolas, o que só poderia acontecer a uma temperatura do ar de 16 a 20 graus centígrados.”
16 de Julho de 1961, às 17h00
"A 13 de Julho de 1961 foi transportado o tramo para o local devido, assente sobre a barca Marieta, na qual se instalou uma estrutura de suporte apropriada (...). Nos dias seguintes prosseguiram os trabalhos, entrando-se então nas operações de elevação: no dia 14, elevação de 10m; no dia 15, de 20m; no dia 16, de 13m; e no dia 17, de 11m. Faltavam somente 4m para terminar o encaixe e realizar a soldadura às consolas laterias (...)" operação que aconteceu no dia 20 de Julho.
17 de Julho de 1961, às 11h00
No final da construção da primeira costela, em Março de 1962, o arco foi elevado 5 a 7cm e o cimbre desceu cerca de 30cm, após o que foi deslocado 15m na horizontal para a construção da segunda costela do arco. Esta estrutura metálica foi movida pela terceira vez, em Julho de 1962, para o centro das costelas, permitindo ligá-las por contraventamentos. A ponte foi inaugurada em 22 de Junho de 1963.
Os 69 caixões de 15m de comprimento e 5m de altura, que compunham o cimbre, foram colocados ao longo da marginal do Douro, na Avenida Gustavo Eiffel, para serem aproveitados na construção de uma nova ponte que substituiria a Ponte Maria Pia. Acabaram vencidos pela ferrugem e vendidos, muitos anos depois, como sucata.
15 de Julho de 1961, às 10h30
A parte que vemos içar, nas fotografias, tinha 80 metros de comprimento e 11 de largura, e pesava 465 toneladas. Esta fase dos trabalhos levou muita gente curiosa, e alguns temerosos, às margens do Douro, para acompanhar as sucessivas manobras.
"Era uma desmesurada peça que tinha de ser deslocada dos estaleiros de Gaia até debaixo do ponto exacto da elevação no rio e aí soerguida verticalmente, em arranques sucessivos, até ao nível das consolas que iria jungir", ainda segundo O Tripeiro.
15 de Julho de 1961, às 11h00
“Teoricamente, e se fosse possível efectuar uma ascensão contínua, à medida de 1 metro por minuto, o tramo subiria no escasso tempo de uma hora. Na prática, porém, tal não podia efectuar-se. A elevação havia de efectuar-se com o auxílio de poderosos macacos hidráulicos, e cada elevação exigia longos intervalos para fiscalização, correcção e mudanças na aparelhagem (...). Além de outros pormenores, estava previsto que o encaixe do tramo se verificasse com folgas de 0 a 5 cm entre a abertura das consolas, o que só poderia acontecer a uma temperatura do ar de 16 a 20 graus centígrados.”
16 de Julho de 1961, às 17h00
"A 13 de Julho de 1961 foi transportado o tramo para o local devido, assente sobre a barca Marieta, na qual se instalou uma estrutura de suporte apropriada (...). Nos dias seguintes prosseguiram os trabalhos, entrando-se então nas operações de elevação: no dia 14, elevação de 10m; no dia 15, de 20m; no dia 16, de 13m; e no dia 17, de 11m. Faltavam somente 4m para terminar o encaixe e realizar a soldadura às consolas laterias (...)" operação que aconteceu no dia 20 de Julho.
17 de Julho de 1961, às 11h00
No final da construção da primeira costela, em Março de 1962, o arco foi elevado 5 a 7cm e o cimbre desceu cerca de 30cm, após o que foi deslocado 15m na horizontal para a construção da segunda costela do arco. Esta estrutura metálica foi movida pela terceira vez, em Julho de 1962, para o centro das costelas, permitindo ligá-las por contraventamentos. A ponte foi inaugurada em 22 de Junho de 1963.
Os 69 caixões de 15m de comprimento e 5m de altura, que compunham o cimbre, foram colocados ao longo da marginal do Douro, na Avenida Gustavo Eiffel, para serem aproveitados na construção de uma nova ponte que substituiria a Ponte Maria Pia. Acabaram vencidos pela ferrugem e vendidos, muitos anos depois, como sucata.
30 abril 2010
A cidade vista das janelas do 22
II - da Batalha ao Carmo
Há dias saímos do Carmo e descemos os Clérigos até à Praça da Liberdade, no carro eléctrico da linha 22. Subimos depois a colina de 31 de Janeiro até ao planalto onde assenta a Igreja de Santo Ildefonso, na Praça da Batalha.
Hoje iremos no 22 por Santa Catarina, descendo Passos Manuel até ao vale onde está a Avenida dos Aliados; daí subiremos pela rua de Ceuta até outra elevação de terreno, onde têm lugar a igreja do Carmo, a Cordoaria e, num extremo, a igreja dos Clérigos que pede meças, do alto da sua colina, à igreja fronteira de Santo Ildefonso. Completaremos, desta forma, o percurso daquela linha, regressando ao ponto de partida por outro caminho. Boa viagem.
Rua de Augusto Rosa
Rua de Alexandre Herculano
Praça da Batalha
Praça da Batalha
Rua de Ranta Catarina
Ruas de Santa Catarina e de Passos Manuel
Rua de Passos Manuel
Rua de Sá da Bandeira
Praça de D. João I
Rua do Dr. Magalhães Lemos
Avenida dos Aliados
Rua de Elísio de Melo
Praça Filipa de Lencastre
Rua da Picaria
Rua de Ceuta
Rua de José Falcão
Praça de Guilherme Gomes Fernandes
Praça de Guilherme Gomes Fernandes
Carmo
Carmo
Carmo
Carmo
Há dias saímos do Carmo e descemos os Clérigos até à Praça da Liberdade, no carro eléctrico da linha 22. Subimos depois a colina de 31 de Janeiro até ao planalto onde assenta a Igreja de Santo Ildefonso, na Praça da Batalha.
Hoje iremos no 22 por Santa Catarina, descendo Passos Manuel até ao vale onde está a Avenida dos Aliados; daí subiremos pela rua de Ceuta até outra elevação de terreno, onde têm lugar a igreja do Carmo, a Cordoaria e, num extremo, a igreja dos Clérigos que pede meças, do alto da sua colina, à igreja fronteira de Santo Ildefonso. Completaremos, desta forma, o percurso daquela linha, regressando ao ponto de partida por outro caminho. Boa viagem.
Rua de Augusto Rosa
Rua de Alexandre Herculano
Praça da Batalha
Praça da Batalha
Rua de Ranta Catarina
Ruas de Santa Catarina e de Passos Manuel
Rua de Passos Manuel
Rua de Sá da Bandeira
Praça de D. João I
Rua do Dr. Magalhães Lemos
Avenida dos Aliados
Rua de Elísio de Melo
Praça Filipa de Lencastre
Rua da Picaria
Rua de Ceuta
Rua de José Falcão
Praça de Guilherme Gomes Fernandes
Praça de Guilherme Gomes Fernandes
Carmo
Carmo
Carmo
Carmo
27 abril 2010
A cidade vista das janelas do 22
I - Do Carmo à Batalha
Carmo
Cordoaria
Cordoaria
Cordoaria
Rua da Assunção
Rua de Nicolau Nasoni
Rua dos Clérigos
Rua dos Clérigos
Largo dos Lóios
Passeio das Cardosas
Praça de Almeida Garrett
Rua 31 de Janeiro
Rua 31 de Janeiro
Rua 31 de Janeiro
Praça da Batalha
Praça da Batalha
Praça da Batalha
Rua de Augusto Rosa
Rua do Cativo
Rua de Augusto Rosa
Carmo
Cordoaria
Cordoaria
Cordoaria
Rua da Assunção
Rua de Nicolau Nasoni
Rua dos Clérigos
Rua dos Clérigos
Largo dos Lóios
Passeio das Cardosas
Praça de Almeida Garrett
Rua 31 de Janeiro
Rua 31 de Janeiro
Rua 31 de Janeiro
Praça da Batalha
Praça da Batalha
Praça da Batalha
Rua de Augusto Rosa
Rua do Cativo
Rua de Augusto Rosa
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