16 setembro 2014
Uma manhã no museu de Serralves
O museu, obras da colecção Serralves e retratos do pintor sírio Mohamed Marouan Kassab-Bachi (1934), conhecido por Marwan.
Óleo sobre tela, de Paula Rego. Colecção Serralves.
O poeta iraquiano Badr Shakir al-Sayyab (1926–1964), retratado por Marwan (pormenor).
Retratos, 1962-1972. Marwan.
Albuquerque Mendes, acrílico e colagem sobre tela, 1998. Colecção Serralves.
O Pássaro Azul, de Paulina Olowska (1976), guache sobre tela de grandes dimensões, 2013. Baseado na encenação da peça de teatro homónima. Coleccção Serralves.
12 setembro 2014
07 setembro 2014
O Douro dos rabelos que acabou há meio século
«Na sua era de glória, nos séculos XVIII e XIX, chegou a haver 2500 rabelos a cruzar o Douro. Em 1941 ainda estavam registadas 231 embarcações. Entre as diferentes eras da vida prática destes barcos alimentou-se e transmitiu-se um saber sobre os humores do rio que jamais descurou o perigo do naufrágio e da morte. Não há registo detalhado do número de vítimas desta epopeia que exigia uma viagem de três dias para descer o rio e, no mínimo, uma semana para vencer um desnível de 40 metros até Barqueiros (125 entre a foz e Barca de Alva) no regresso ao Alto Douro.»
A ler aqui.
02 setembro 2014
27 agosto 2014
25 agosto 2014
24 agosto 2014
23 agosto 2014
O Grande Desfiladeiro
(Texto de um velho e venerando Mestre)
«O rio Douro é, seguramente, o rio mais impressivo e rico de grandiosas perspectivas do velho mundo. No entanto -, apesar de tudo quanto tem sido escrito e publicado, desenhado e divulgado -, parece não ter tido ainda a fortuna de encontrar um verdadeiro escritor ou pintor que eternize a sua estranha e tácita beleza.
Junqueiro, que tantos anos viveu junto deste vale, que o percorreu dezenas e dezenas de vezes, que calcorreou os seus pendores -, não o viu. Antero, cremos que nunca o avistou senão junto do Porto. António Nobre apenas o contemplou da Foz. Raul Brandão só lhe viu a grandeza nos dias de temporal, do alto da Cantareira, sonhando no Avô, alto e louro como ele, desaparecido no mar. Pascoais apenas conheceu, pode dizer-se, o seu último filho: o Tâmega. Camões jamais o avistou. Eça, olhou-o com os olhos de Jacinto.
Em resumo: nenhum escritor ou poeta português teve a fortuna de abrir decididamente os olhos para a pujança, a austeridade, a força telúrica, deste estranho desfiladeiro aberto por esta serpente milenária vinda dos Montes Ibéricos!»
Sant'Anna Dionísio
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