13 abril 2015
09 abril 2015
A antiga Rua da Esperança
A antiga rua da Esperança, dos Cordoeiros e, mais tarde, da Cordoaria Velha, que trepa do Largo de S. Pedro de Miragaia ao Passeio das Virtudes, tem hoje os nomes de dois portuenses ilustres. Até ao gracioso gaveto da imagem evoca Tomás Gonzaga, o poeta luso-brasileiro autor da Marília de Dirceu, nascido em Miragaia em 1744. Dali para cima é designada por Francisco da Rocha Soares, de que houve dois com o mesmo nome, pai e filho, distintos impulsionadores da indústria de cerâmica no século XIX, com fábricas em Miragaia e em Massarelos.
17 março 2015
A Rua do Comércio do Porto
É antiga de séculos, a Rua do Comércio do Porto. A parte de baixo - até à Rua de S. João Novo - já existia no tempo de D. Pedro I, no século XIV. Juntamente com a parcela de cima, que foi mandada abrir por D. Manuel I «para melhor serventia do povo e enobrecimento da cidade», teve, entre outras designações, as de Ferraria Nova e Ferraria de S. Francisco.
O nome actual da rua, ao contrário do que parece, não homenageia a actividade comercial da cidade, mas sim o jornal que aqui se publicou entre 1854 e 2005, razão pela qual deveria ser designada por Rua de O Comércio do Porto.
12 março 2015
Navegar no Douro
O Viking Torgil e o Viking Hemming são os barcos mais recentes a navegar no Douro. Foram construídos há um ano em Aveiro e ostentam o nome de uma empresa de cruzeiros fluviais, a Viking, que actua na Europa e na Ásia. Por cá, são operados pela Douro Azul. Acostados com outros seis barcos no cais de Gaia, retomarão em breve a subida do rio até Barca d'Alva, desvendando o património da região do Douro aos visitantes, na maioria, forasteiros.
28 fevereiro 2015
27 fevereiro 2015
As Estações de S. Bento
Partilham o nome e ambas são estações ferroviárias. Uma serve passageiros dos comboios urbanos e regionais que partem do Porto, a outra os da área metropolitana. Para além do nome e da partilha da localização na Praça de Almeida Garrett, têm mais em comum: foram projectadas por dois grandes nomes da arquitectura portuense, Marques da Silva - um homem que traçou muito do que o Porto é hoje - e Álvaro Siza Vieira - o arquitecto contemporâneo de renome mundial.
No tempo, estão separadas por um século. A primeira pedra da S. Bento dos comboios foi colocada em 1900 pelo chefe de estado de então, o rei D. Carlos, enquanto a estação da Linha Amarela do Metro do Porto veria a luz do dia já depois do fim do século, em 2005.
(prima para ver maior)
18 fevereiro 2015
Visita Guiada
O auto-retrato de Aurélia de Sousa foi selecionado no ano 2000 pela Royal Academy of Arts de Londres para representar a arte que se fazia em 1900 no mundo inteiro. E, contudo, quem, em Portugal, conhece a pintura da enigmática Aurélia de Sousa? Uma pintora do Porto que estudou em Paris e desafiou de forma surpreendente as convenções do seu tempo.
A ver na visita guiada por Paula Moura Pinheiro, ao Museu Nacional de Soares do Reis.
12 fevereiro 2015
Da Casa das Virtudes
O brasão de José Pinto Meireles, Cavaleiro da Ordem de Cristo, na casa que mandou construir em 1767, com sua mulher D. Francisca Clara de Azevedo Pinto Aranha e Fonseca, onde está hoje instalada a Cooperativa Árvore.
Aquilo que nos parece, a desproporção entre a pedra de armas e a fachada baixa e corrida do edifício, é referido por Mário Cláudio, como uma «desconforme vistosidade» que, concede, «reflectia a robustez da Quinta das Virtudes». Do brasão, diz-nos: «era este em granito muito rude, sobre o lintel do telhado, figurando um escudo de composição partida, com os cinco crescentes do Pintos e, na parte onde se mostrava cortado, a águia, imponente e lateral, dos Azevedos e a cruz, florida e vazia, dos Meirelles. Por diferença, inseria uma brica, com um trifólio, e eis que revelava, ainda, um coronel de nobreza, além de mui interessantes motivos florais, a ladear o dito escudo».
Em: A Quinta das Virtudes
Subscrever:
Mensagens (Atom)