27 agosto 2010
Heróis da Ribeira
A ponte ...
... a hesitação do André, de 8 anos ...
... e o salto da Tatiana, de 11 anos.
11 agosto 2010
10 agosto 2010
Pontos de vista #2
Qual seria o motivo de tanta atenção, imaginem lá... não era o fotógrafo que estava do lado oposto, divertido com o que observava. Era a Igreja de Santo Ildefonso.
09 agosto 2010
04 agosto 2010
O Douro Queen
Os cruzeiros no rio Douro são hoje anunciados, internacionalmente, em pé de igualdade com outros cruzeiros nos rios europeus, do Danúbio ao Reno, do Elba ao Sena ou ao Ródano.
Cumprida, ao longo de anos de exigências para com o poder central, a vontade do Douro navegável, falta agora reabrir a linha do caminho-de-ferro paralela ao rio, que ligava o Porto a Barca d’Alva e hoje fica pelo Pocinho. A linha do Douro para além da Régua, tal como tem acontecido com a do Tua e sucedeu com outras definitivamente encerradas, tem sido vítima de decisores estranhos ao desenvolvimento da região norte, gente que lhe tem aplicado a fórmula consabida: incompatibilizam-na com os passageiros para depois a fecharem, alegando que não tem procura.
Na fotografia vemos o Douro Queen (sic), um dos barcos que ligam o Porto a Vega Terrón, na região de Salamanca, passando sob a ponte da Arrábida.
30 julho 2010
29 julho 2010
O comboio constrói, a barragem destrói
O vale do Tua visto da janela do comboio em Julho de 2008.
CLASSIFICAÇÃO DA LINHA DO TUA COMO PATRIMÓNIO DE INTERESSE NACIONAL
Vimos convidar os senhores e senhoras jornalistas para participar numa Conferência de Imprensa, na próxima sexta-feira, dia 30/07, pelas 11.15h, no Café Majestic, no Porto, na qual será apresentada a resposta favorável dada ao Requerimento e o teor do Despacho relativo ao pedido de abertura do processo de classificação da Linha Ferroviária do Tua como Património de Interesse Nacional.
Este requerimento foi entregue no IGESPAR, no passado dia 26 de Março, por um conjunto de cidadãos que tem vindo a lutar pela classificação da Linha do Tua, assim como personalidades do meio cultural, artístico, académico, científico, ambientalista, político e sindical e é sustentado na Lei de Bases do Património Cultural (Lei nº107/2001 de 8 de Setembro).
Os subscritores deste documento consideram que a Linha do Tua merece a classificação como Património de Interesse Nacional, não só pelo papel histórico que desempenhou e pela obra-prima de engenharia portuguesa que constitui, mas também, e ainda, como exemplar único do património ferroviário e industrial do nosso país. Os requerentes consideram ainda que este património tem elevado potencial para o desenvolvimento turístico para a região e que tem que ser preservado e valorizado.
Para mais informações poderão contactar Manuela Cunha, 1ª subscritora do documento, através do número 962 815 445 ou Célia Quintas, também subscritora do documento, através do número 936 600 374.
Via Movimento Cívico pela Linha do Tua
22 julho 2010
Dos Clérigos e do Chiado
Sendo pouco dado a comparações entre realidades tão distintas como as cidades do Porto e de Lisboa, não resisto a reproduzir a comparação entre dois locais das duas urbes, estabelecida por Lady Jackson no livro a Formosa Lusitânia, em 1874, aproveitando para referir um blogue excelente, que acompanho há já algum tempo e que recomendo vivamente, o Do Porto e Não Só, donde foi retirada a citação. A autora, cujo livro foi traduzido por Camilo Castelo Branco, faz o elogio do "eixo barroco", composto pelas ruas dos Clérigos e 31 de Janeiro - então chamada de Santo António - deste modo:
Esta parte do Porto pode chamar-se realmente bella, muito mais bella que o Chiado: na verdade, não conheço nada em Lisboa n'este estylo que a possa igualar. Se tomarmos a Praça Nova por um valle como foi antigamente, e as duas ruas que se levantam em frente uma da outra, cada uma com a sua eminência coroada por uma bonita e antiga igreja, teremos assim um quadro muito attractivo que nos encanta pela surpreza”.
Uma observação ao título do livro, apesar de estarmos em 2010. O Porto e o norte de Portugal não integraram o território da Lusitânia, cuja capital ficava na actual Mérida, na Estremadura espanhola, mas sim o da Galécia (formosa ou não), com capital em Bracara Augusta, a actual cidade de Braga. Não somos lusitos, como propagava um hino da ditadura de Salazar, somos galaicos.
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