Apeamo-nos finalmente na estação de Campanhã. Uma fila de carruagens sobre a linha do tramway. Um rumor diligente e alegre de tamancos novos sobre os largos passeios lageados.
Apeemo-nos pois, e saudemos o Comboio Azul que, entre os maquinistas, traz o Jorge Ricardo Pinto - que tão boas provas deu no excelente Avenida dos Aliados - de volta aos blogues. E brindemos, porque o Comboio trará, seguramente, a leitura de brilhantes textos sobre o Porto e a contemplação de belas imagens.
06 outubro 2006
05 outubro 2006
Frente e verso
É uma agradável surpresa entrar no edifício de fachada cinzenta, austera e clássica da Caixa Geral de Depósitos, e deparar com as cores vivas, o ritmo e os padrões geométricos que caracterizam a Art Déco, na Galeria da pequeníssima antena da Culturgest, no Porto. Um espaço vivo e conservado de que se recomenda a contemplação.
Na Outra Face da Cidade Surpreendente está à vista o verso desta página. No mesmo espaço monumental, o da Avenida dos Aliados e da Praça da Liberdade, pode observar-se o estado deprimente do interior do edifício do antigo Café Imperial, café que, seguramente, teria tido o mesmo destino dos pisos superiores do prédio, se não tivesse sido renovado pela McDonald's.
Na Outra Face da Cidade Surpreendente está à vista o verso desta página. No mesmo espaço monumental, o da Avenida dos Aliados e da Praça da Liberdade, pode observar-se o estado deprimente do interior do edifício do antigo Café Imperial, café que, seguramente, teria tido o mesmo destino dos pisos superiores do prédio, se não tivesse sido renovado pela McDonald's.
20 setembro 2006
02 setembro 2006
Tranquilidade
O estuário do Douro ficará por aqui, como metáfora de espaço e liberdade, durante algum tempo, enquanto desfruto das amenidades de Setembro noutras paragens. A Cidade Surpreendente regressará no próximo dia 20.
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Setembro no Porto
30 agosto 2006
Em Santa Catarina
Santa Catarina irá entrar em obras. Já tinha sido anunciado, contudo, hoje, pela manhã, o Janeiro trazia dados mais concretos. Finalmente há prazos e preços. E vontade, também, para levar a cabo uma ideia que já vem de 2001.
Serão repostos, num pequeno trajecto da rua, os carris dos velhinhos eléctricos, possibilitando a ida do Carmo à Batalha descendo os Clérigos e subindo 31 de Janeiro, e o regresso, de novo a descer, por Passos Manuel até aos Aliados, e voltando a subir ao Carmo pela Rua de Ceuta. Um percurso que se adivinha encantador.
Ignoro o que irá acontecer a Santa Catarina, que parte será renovada, e desconheço o projecto. A rua é tão longa que vai da baixa à alta ligando duas praças. É uma rua de bom traço vinda dum tempo em que se fazia bem a cidade. À semelhança do vale do Douro, e do Porto também, está assente num socalco artificial, construído entre a Batalha e Gonçalo Cristóvão. Daí sobe segura até ao Marquês.
Irá seguramente resistir, até por que o pavimento da parte pedonal é desgracioso. O casamento de blocos de betão com calcário e basalto é infeliz. E a iluminação e os inúmeros obstáculos que por lá semearam as sucessivas vereações camarárias também. É como se a rua que veste casaca calçasse chinelos.
Aconteça o que acontecer, aqui ficam algumas imagens deste Verão, em Santa Catarina, para mais tarde recordar.
Serão repostos, num pequeno trajecto da rua, os carris dos velhinhos eléctricos, possibilitando a ida do Carmo à Batalha descendo os Clérigos e subindo 31 de Janeiro, e o regresso, de novo a descer, por Passos Manuel até aos Aliados, e voltando a subir ao Carmo pela Rua de Ceuta. Um percurso que se adivinha encantador.
Ignoro o que irá acontecer a Santa Catarina, que parte será renovada, e desconheço o projecto. A rua é tão longa que vai da baixa à alta ligando duas praças. É uma rua de bom traço vinda dum tempo em que se fazia bem a cidade. À semelhança do vale do Douro, e do Porto também, está assente num socalco artificial, construído entre a Batalha e Gonçalo Cristóvão. Daí sobe segura até ao Marquês.
Irá seguramente resistir, até por que o pavimento da parte pedonal é desgracioso. O casamento de blocos de betão com calcário e basalto é infeliz. E a iluminação e os inúmeros obstáculos que por lá semearam as sucessivas vereações camarárias também. É como se a rua que veste casaca calçasse chinelos.
Aconteça o que acontecer, aqui ficam algumas imagens deste Verão, em Santa Catarina, para mais tarde recordar.
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