06 novembro 2005
Tableaux vivants em Serralves
Os tableaux vivants consistiam na recriação de pinturas, ou de quadros do imaginário colectivo, com personagens que se mantinham imóveis e calados. Perdida a importância que tiveram como meio popular de diversão, antes do advento da rádio, do cinema e da televisão, os tableaux vivants continuam presentes em algumas encenações de carácter religioso, nos homens-estátua que a cada passo encontramos nas ruas das nossas cidades e - porque não? - no cinema de Peter Greenaway.
A exposição patente em Serralves traz, no entanto, outra abordagem contemporânea.
Nos trabalhos ali expostos fazem-se interagir técnicas como a pintura e o vídeo ou a escultura e o vídeo, explorando os conceitos espaço/tempo e mobilidade/imobilidade.
Entre outras, há duas obras muito interessantes de Rui Toscano realizadas para ecrã plasma, em que «o movimento real é quase imperceptível no contexto de uma imagem fixa». Representam o Rio de Janeiro e São Paulo «surgindo entre a reminiscência do postal turístico e a objectividade inexpressionista de um registo fotográfico». A não perder.
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4 comentários:
boa noite fazedor de "imagens". bjo.
De facto ja tinha, posto na minha lista de idas... bom post... como sempre!!!
por acaso ri-me a ver aquela primeira instalação da cara!:)
esse rosto aí dilatado por alguma visão, deve ter sido feliz por um momento.. o seu! posso sonhar o seu espanto no olhar como se tivesse comido o mellhor chocolate do mundo.
um abraço.
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