11 novembro 2015
Uma profunda tristeza
«Viver depressa, mobilizar pessoas de diferentes áreas, fazer as coisas acontecerem e marcar a agenda cultural e mediática. Era este o programa de vida e de acção de Paulo Cunha e Silva (1962-2015). O facto de o fazer, muitas vezes, até à exaustão física poderá ter contribuído para um desfecho tão dramático quanto inesperado: morreu na madrugada de terça para quarta-feira na sua casa em Matosinhos, vítima de um enfarte do miocárdio agudo. Tinha 53 anos.»
(Na foto: como eu vi Paulo Cunha e Silva, o vereador da Cultura da Câmara do Porto, durante a apresentação do Programa de Arte Pública, em Fevereiro passado, na Casa do Infante.)
20 setembro 2015
Uma janela sobre o mar e a cidade
Adorável, maravilhoso, fantástico, luminoso, branco e aberto, uma janela sobre o mar e a cidade, são alguns dos epítetos que têm bailado no ar a propósito do novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões e também, o que tem andado um pouco esquecido, Polo do Mar da Universidade do Porto, que ocupará metade do edifício. No entanto, quando a estrutura em espiral com a cobertura inclinada começou a aparecer no horizonte do molhe sul do porto, as reacções foram de interrogação sobre o que seria e para que serviria «aquilo».
No início de 2014, Luís Pedro Silva, arquitecto autor da obra, esclarecia através da Lusa: «o edifício nasce sobretudo da envolvente portuária, ou seja, é a curva do molhe onde se insere que sugere a forma curvilínea que contamina todos os elementos do desenho», acrescentando que a cobertura inclinada era, nada mais nada menos, do que um anfiteatro sobre o mar e as cidades do Porto e Matosinhos.
Entusiastas e detractores - também os há, por o terminal ter sido construído em tempos de austeridade - poderão concordar numa coisa, o Terminal de Cruzeiros veio para ficar e tal como a Casa da Música, que tanta celeuma provocou, é mais uma marca identitária e enriquecedora da região que tem a cidade do Porto como centro.
Para saber mais leia «Terminal de cruzeiros de Leixões: um óvni fora de água», de André Tavares, no jornal Público.
23 junho 2015
22 maio 2015
O Porto 24 com edição em papel
O Porto24, o jornal digital que está na rede com notícias da região do Porto desde 2010, tem a partir de hoje uma edição em papel que sairá todas as sextas-feiras.
O novo P24 – como é também conhecido – dará destaque a informação dos concelhos do Porto, de Matosinhos, de Gaia e de Gondomar, como vem, de resto, acontecendo no formato online. O novo semanário custará um euro e terá 32 páginas, com impressão a cores. A primeira edição terá uma tiragem de 6.000 exemplares a distribuir pela Área Metropolitana do Porto.
20 maio 2015
12 maio 2015
O atelier de José Rodrigues
É nas instalações de uma antiga confecção de chapéus no alto da Fontinha, a Real Fábrica Social (1846-1914), que José Rodrigues tem o seu local de trabalho. São 1 300 m2 que, além do atelier, abrigam a residência do escultor, espaços expositivos e são também morada de outras actividades ligadas às artes.
José Rodrigues é considerado um dos renovadores da escultura em Portugal. Com ele, segundo a investigadora Laura Castro, a escultura nacional evoluiu «da estaticidade que lhe era peculiar para o movimento, da opacidade para a transparência, da ideia de estátua para a de objecto, do bronze e da pedra para todo o material que se quiser converter em matéria artística».
A Fábrica Social está aberta ao público de Segunda-Feira a Sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
José Rodrigues é considerado um dos renovadores da escultura em Portugal. Com ele, segundo a investigadora Laura Castro, a escultura nacional evoluiu «da estaticidade que lhe era peculiar para o movimento, da opacidade para a transparência, da ideia de estátua para a de objecto, do bronze e da pedra para todo o material que se quiser converter em matéria artística».
A Fábrica Social está aberta ao público de Segunda-Feira a Sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
17 abril 2015
A Rua das Flores
A antiga rua de Santa Catarina das Flores foi mandada abrir pelo Venturoso no início do século XVI. Com a transferência da Misericórdia, da Sé para aqui, e a construção de moradias quinhentistas de famílias abastadas da cidade, tornou-se na principal artéria da urbe, antes do Porto se expandir para fora da muralha medieval. Ao longo dos séculos tem conservado a faceta mercantil, de que são exemplo as lojas de ourives ainda ali existentes. A imagem documenta a rua após as obras recentes ali realizadas, sem o predador dos centros históricos das cidades que dá pelo nome de automóvel.
13 abril 2015
O Porto Insurgente
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