19 julho 2017
FILMES MINÚSCULOS
FILMES MINÚSCULOS são exactamente o que o nome indica, curtíssimas metragens que não deverão ultrapassar um minuto, feitas com uma câmara fixa, à velha maneira dos primórdios do cinema. Quem estiver cansado de imagens fugidias e de efeitos electrónicos, poderá ter aqui um momento de repouso.
A acção, a desenrolar diante da câmara, será constituída por episódios da vida da cidade, com que deparamos todos os dias sem prestar atenção. Um pregão - quase desapareceram - o eléctrico que passa, uma loja antiga, gente que se cruza nas ruas. Veremos como esta intenção decorre. Se quiserem também podem chamar-lhe fotografias com movimento, porque a ideia passa igualmente por aí. E se gostarem divulguem, porque estas coisas só existem se forem vistas.
CAIXA DE MÚSICA é o primeiro filme minúsculo, captado no centro do Porto. Basta clicar na imagem acima para aceder ao filme no YouTube.
MERCADO DO BOLHÃO mostra-nos um recanto das barracas centrais deste espaço emblemático portuense, que irá desaparecer com as obras de reabilitação do mercado. Uma imagem para memória futura. Outras se seguirão.
À PORTA DO MAJESTIC CAFÉ observamos o movimento de pessoas diante do espaço mais procurado por turistas em Santa Catarina, a rua que, segundo o estudo de uma consultora imobiliária, é a mais movimentada do país.
JOGAR A SUECA à beira-rio é prática habitual de um grupo de moradores do Ouro, tanto no Verão como no Inverno. Clique na imagem para ver o filme.
18 maio 2017
Luz e sombra no Largo dos Lóios
Foi o uso dado a este espaço urbano ao longo do tempo que ditou o seu traçado irregular. Com efeito, o largo tem origem num arruamento que ligava a entrada da muralha românica, então existente ao fundo da actual rua dos Clérigos e denominada de Santo Elói, à rua do Souto, que hoje conhecemos como sendo dos Caldeireiros. Essa rua, chamada de Mendo Afonso, desapareceu no século XVII quando no seu lugar foi aberto um terreiro, que está na origem do que conhecemos hoje como Largo dos Lóios, aqui representado num destes dias de Primavera marcados pelo vento e pelo sol brilhante.
01 maio 2017
O 1º de Maio há 38 anos
Estávamos em 1979. A tela na fachada do edifício que albergara o Jornal de Notícias, na Avenida dos Aliados, dava o mote das comemorações do 1º de Maio, organizadas pela CGTP Intersindical: «Abaixo o Governo Eanes/Mota Pinto». O governo, de iniciativa presidencial, nomeado em Novembro do ano anterior, duraria até Agosto daquele ano, dando origem a outro governo de curta duração, como era timbre na época, o de Maria de Lurdes Pintassilgo. Como as imagens documentam, as comemorações, que no período pós-revolucionário ainda mobilizavam uma multidão, decorreram entre a contestação e o arraial popular.
29 abril 2017
A Praça e a Torre
A Praça da Liberdade e a Torre dos Clérigos que domina uma boa parte da cidade, numa tarde de tempo instável deste mês de Abril.
17 abril 2017
A Rua da Madeira
Outrora foi Calçada da Teresa, hoje é Rua da Madeira. Eugénio Andrea da Cunha Freitas, incontornável estudioso da toponímia portuense, diz-nos que a ladeira que liga a actual Praça de Almeida Garrett à Batalha, remontaria ao século XIV, quando se construiu a muralha gótica junto da qual corria. Mas, da Madeira porquê? Não há quem o explique. A intenção de quem a rebaptizou com esse nome perdeu-se no tempo.
09 abril 2017
Carmo e Carmelitas
A imagem demonstra a justeza da decisão de demolir os gaiolos metálicos que existiram, durante alguns anos, no lugar das esplanadas do Carmo, local que um vereador municipal designou como a ágora portuense, ao garantir o desaparecimento daquelas construções espúrias que tanta polémica causaram.
Ao fundo, pode observar-se a Igreja dos Carmelitas Descalços (1619), cuja sobriedade clássica contrasta com a vistosa decoração rococó da fachada da congénere dos Terceiros do Carmo, de 1756.
Clique na imagem para a ver maior.
05 abril 2017
A Torre
Com a Torre dos Clérigos em fundo, um dos plátanos monumentais da alameda da Cordoaria ergue os braços ao céu neste início de Primavera, assinalando o regresso tímido d'A Cidade Surpreendente às lides da blogosfera.
02 junho 2016
Intervenção na fachada do Teatro Carlos Alberto
O público é um dos cinco elementos do júri que escolherá a intervenção artística a desenvolver na fachada do Teatro Carlos Alberto. Há trinta e seis propostas concorrentes que poderão ser vistas e votadas aqui.
Votei nesta porque é sóbria, respeita a fachada do teatro e remete para o património azulejar da cidade.
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