20 março 2009
O Jardim do Morro
É verdade, foi daqui que no final do Outono do ano passado foi tirada a foto abaixo, numa altura em que o Jardim do Morro, banhado por um sol tímido, estava quase despido para o recolhimento de Inverno.
A resposta ao desafio que propuz era fácil, tão fácil que Martav, no primeiro comentário, apesar de indecisa, acertou em cheio. Certeiros foram ainda Álvaro Mendonça, o Memorioso Funes, que me imaginou a demolir o Hospital de Santo António – se fosse a parte nova, eu alinhava – e alguém que assina R.
A todos os que participaram, mesmo ao Duende, que conseguiu a difícil proeza de ver os Clérigos a partir do Jardim de S. Lázaro, o meu obrigado. Pela minha parte preferia que tivesse havido uma luta mais renhida mas... quem me manda a mim vir para aqui com perguntas de algibeira?
Martav terá que me enviar uma mensagem de correio electrónico, num prazo de 48 horas, indicando a fotografia que pretende e o endereço para onde posso enviá-la. Se não o fizer a foto reverterá a favor do autor da segunda resposta certa.
___________________________
Adenda
Martav escolheu a fotografia com que pretendi ilustrar um poema de Nuno Júdice, A Noite do Porto, aqui publicada em 30 de Junho de 2005. A fotografia vai para Pedrouços, na Maia.
19 março 2009
Um desafio
Se me mostrassem esta fotografia reconheceria com facilidade os Clérigos, mas não o local donde a torre pode ser vista emoldurada por dois robustos troncos de... tílias.
Daí a pergunta, ao jeito de desafio: onde foi tirada esta foto?
Ao autor da primeira resposta certa - não é difícil - publicada na caixa de comentários, oferecerei com prazer uma fotografia do blogue, escolhida por si, impressa no formato 20x30 cm.
03 março 2009
Janelas do Tempo - V
A Flora Portuense
Já aqui aludimos ao carácter multifacetado de Aurélio da Paz dos Reis que além de pioneiro do cinema português foi fotógrafo amador, revolucionário e floricultor de profissão.
Nesta última actividade - que poderá ter menos interesse para a história mas completa a personalidade de Aurélio como homem do século XIX - também ele se distinguiu. Moderno, ousado e empreendedor, relacionava-se com horticultores franceses e holandeses. Os produtos que saíam do seu horto, na Rua Barão de Nova Sintra, eram acompanhados por um certificado de origem que garantia a sanidade das suas sementes e produtos hortícolas, algo invulgar para a época. Foi ali que criou uma variedade de dália, a que chamou Mimo de Nova Cintra.
Na Flora Portuense, a sua loja na Praça de D. Pedro que abriu em 1893, vendia, para além do que produzia no horto, cache-pots, fitas, lápis para escrever em vasos, carvão, café, champanhe, assinaturas de jornais republicanos e... as suas fotografias estereoscópicas.
Dele disse Henrique Alves Costa, o divulgador e historiador do cinema: No Porto era muito estimado pelo seu carácter, pelo seu trato, pela sua verticalidade e honradez de comerciante.
No local onde existiu a Flora Portuense, está hoje a Confeitaria Ateneia, na Praça da Liberdade. Quanto ao edifício, foi substituído por outro que, por sua vez, foi remodelado no ano passado por iniciativa do actual proprietário, neto de Aurélio da Paz dos Reis, o mesmo que tomou a acertada decisão de doar o espólio do avô, em 1997, ao Centro Português de Fotografia.
Já aqui aludimos ao carácter multifacetado de Aurélio da Paz dos Reis que além de pioneiro do cinema português foi fotógrafo amador, revolucionário e floricultor de profissão.
Nesta última actividade - que poderá ter menos interesse para a história mas completa a personalidade de Aurélio como homem do século XIX - também ele se distinguiu. Moderno, ousado e empreendedor, relacionava-se com horticultores franceses e holandeses. Os produtos que saíam do seu horto, na Rua Barão de Nova Sintra, eram acompanhados por um certificado de origem que garantia a sanidade das suas sementes e produtos hortícolas, algo invulgar para a época. Foi ali que criou uma variedade de dália, a que chamou Mimo de Nova Cintra.
Na Flora Portuense, a sua loja na Praça de D. Pedro que abriu em 1893, vendia, para além do que produzia no horto, cache-pots, fitas, lápis para escrever em vasos, carvão, café, champanhe, assinaturas de jornais republicanos e... as suas fotografias estereoscópicas.
Dele disse Henrique Alves Costa, o divulgador e historiador do cinema: No Porto era muito estimado pelo seu carácter, pelo seu trato, pela sua verticalidade e honradez de comerciante.
No local onde existiu a Flora Portuense, está hoje a Confeitaria Ateneia, na Praça da Liberdade. Quanto ao edifício, foi substituído por outro que, por sua vez, foi remodelado no ano passado por iniciativa do actual proprietário, neto de Aurélio da Paz dos Reis, o mesmo que tomou a acertada decisão de doar o espólio do avô, em 1997, ao Centro Português de Fotografia.
13 fevereiro 2009
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