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03 setembro 2009

Duas dicas

UMA para um filminho feito por quem gosta de ver passar comboios, intitulado Somar recursos mantendo soluções.
A OUTRA, para uma visita à estação ferroviária de Barca d'Alva (ou ao que dela resta), nos confins da sempiterna e resistente (às machadadas do poder central) Linha do Douro, através do imaginário concreto de Jorge Rego, o autor dos Caminhos de Ferro Vale da Fumaça.

30 julho 2009

A favor do Galego... na Galiza


Rosalia de Castro por Barata Feyo, na Praça da Galiza, no Porto.

O texto abaixo é de Joaquim Pinto da Silva, director da Orfeu, Livraria Portuguesa e Galega, em Bruxelas, e um activíssimo divulgador da cultura portuguesa na Bélgica há 25 anos.

A luta pela sobrevivência do galego na Galiza chegou a um ponto sem retorno. Ou a língua se impõe, aproximando-se o mais possível da escrita portuguesa (e mantendo as suas particularidades fonéticas, semânticas e mesmo sintácticas, é claro) ou definhará, morrendo.
Para nós, que sabemos (devíamos saber!) que a nossa língua provem daquela e que a desenvolvemos, afinando-a e enriquecendo-a (pela independência que os de a norte do Minho não conheceram), poderá parecer um combate estranho, mas a realidade é que, na Galiza, perdida a autonomia política há séculos e vendo as suas élites partirem atrás da corte para Madrid (e alguns para Lisboa) e sendo invadidos pelos funcionários do Estado central e da Igreja, castelhanofalantes, a situação da língua foi piorando (sem falar da similitude connosco da emigração, aos milhões, para a América do Sul, Caraíbas, etc).
No século XIX, com Rosalia de Castro, voltou a escrever-se em galego, depois de 5 séculos de oralidade, essencialmente no interior.
Hoje, com as "autonomias" da grande Espanha, a sociedade galega não tem, como a catalã ou a basca, uma burguesia nacional forte e falante da língua. Há ainda o mundo rural e um sector intelectual que pratica a língua. Aliás o número de edições em galego é espantoso, pois o esforço de escritores, editores etc, é grande, mas a língua recua.
As instituições, dominadas por centralistas (afinal o pior dos "nacionalismos" é aquele dos estados centrais), ou nem sequer usam o galego ou não dão importância ao problema.
Nós, portugueses, também ajudamos pouco, pois é comum ver compatriotas a ensaiar o seu "espanhol" em terras da Galiza (a norte do Minho), quando com a nossa língua nos poderíamos fazer entender perfeitamente.
E nao falo aqui, por desnecessário, das vantagens económicas, sociais e culturais que o uso de uma escrita comum traria para Portugal e para o mundo lusófono.
Para os mais assustadiços acrescento aqui que ninguém quer redesenhar fronteiras e que todo o galeguismo, pese as suas diferenças internas, tem uma postura cívica não violenta.
Temos agora a oportunidade de empurrar um pouco a causa do galego - que é, afinal a nossa - assinando o manifesto que se segue e passando-o (e publicando-o) por todos os meios
: http://www.peticao.com.pt/hegemonia-social-do-galego

Joaquim Pinto da Silva

23 julho 2009

Abaixo-assinado contra a demolição do Mercado do Bom Sucesso



Fernando Sá, Presidente da Associação de Feiras e Mercados da Região Norte, Paula Sequeiros e Pedro Figueiredo, constituem um grupo de cidadãos que decidiu opor-se à demolição do Mercado do Bom Sucesso para que ali se construa um hotel, um «shopping», escritórios e um parque de estacionamento. As formas são de um abaixo-assinado - em que se manifestam contra a incapacidade de gestão do património público revelada pela Câmara Municipal do Porto - e do blogue Mercado do Bom Sucesso Vivo, onde se podem observar fotos de mercados congéneres de Valência, Barcelona, Toulouse, Londres, Hamburgo e Veneza, em plena actividade.

O Mercado do Bom Sucesso é apenas mais um edifício notável posto à venda após a tentativa falhada de destruição do Mercado do Bolhão e do recente negócio do Pavilhão Rosa Mota, que incluiu, no mesmo pacote, a alienação de parte dos jardins do Palácio de Cristal.

A petição, que já assinei, contava ao fim de três dias, segundo o Jornal de Notícias, com 2500 assinaturas entre a internet e as recolhidas em papel.

05 julho 2009

A Culturgest em Tibães

S. Martinho de Tibães que foi, para além de mosteiro, centro produtor e difusor de culturas e estéticas durante os séculos XVII e XVIII, acolhe, até 22 de Agosto, a exposição De Malangatana a Pedro Cabrita Reis, promovida pela Culturgest, que integra obras de arte da colecção da Caixa Geral de Depósitos.



A primeira referência a este mosteiro data de 1077, no entanto a construção do actual conjunto de edifícios iniciou-se em 1614 prolongando-se, num processo de sucessivas renovações, até 1834 ano em que foram extintas as ordens religiosas masculinas em Portugal. A antiga casa mãe dos mosteiros beneditinos entrou, a partir daí, em lenta degradação que nos anos setenta do século XX acabou na delapidação dos bens do mosteiro e na ruína.
É o Estado que a partir de 1996 recupera aquele espaço belíssimo através do trabalho - e de muita dedicação também - de uma equipa do Instituto Português do Património Arquitectónico, trazendo até nós muito do que estava perdido.



Tibães fica apenas a 9 Km de Braga e a cerca de 45 minutos de viagem do Porto.
Nas fotos podem ver-se o conjunto monumental composto pela igreja e pelo mosteiro, e a sala do capítulo durante a montagem da exposição.

16 abril 2009

Diálogos da Cidade

Integrado no programa Inner City, promovido por alunos da Universidade do Porto, decorrerá amanhã 17, Sexta-feira, e Sábado 18, na Faculdade de Arquitectura, o Fórum Diálogos da Cidade, onde se procurará reflectir sobre políticas urbanas, ordenamento do território, criatividade e inovação. Para saber mais clique aqui.

16 janeiro 2009

O novo site do Hard Club

Os Amigos da Avenida

Os Amigos da Avenida é um blogue colectivo criado recentemente com o objectivo de estimular a reflexão sobre o futuro da cidade de Aveiro. Os autores pretendem que aquele espaço virtual «funcione como plataforma de encontro de pessoas que gostam de cidades, em geral, e de Aveiro, em particular, e que apreciam um debate aceso e estimulante». Um blogue a acompanhar.

10 janeiro 2009

O que fazer num Domingo à tarde?

«O que fazer num Domingo à Tarde?» é o tema do debate que decorrerá amanhã, dia 11, pelas 18h30, no Pitch Club. O debate surge integrado no programa inner city, promovido por alunos da Universidade do Porto, que prevê um ciclo de conferências, tertúlias, concertos e entrevistas onde se abordarão temas da cultura urbana. Para saber mais clique aqui.

Linha do Tua - debate em Bragança

clique para ver maiorEmpenhado em demonstrar que existem alternativas ao desaparecimento de uma das linhas de caminho-de-ferro, de montanha, mais emblemáticas da Europa, o Movimento Cívico pela Linha do Tua promove um debate, no dia 17 em Bragança, subordinado aos temas «Linha e Vale do Tua - Perspectivas» e «Linha do Tua - Desenvolvimento Regional».
O debate, que decorre na altura em que o estudo de impacto ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua se encontra em discussão pública, contará com as participações, entre outros, de Joanaz de Melo, da associação de defesa do ambiente GEOTA, José Manuel Lopes Cordeiro, Presidente da Associação Portuguesa para o Património Industrial e membro da Direcção do The Industrial Committee for the Conservation of the Industrial Heritage, e de Viviana Rodrigues, autora do esclarecedor estudo «Contribuição para a Interpretação da Paisagem a Partir da Linha do Tua».

23 novembro 2007

Cidadãos do Porto, SA

«Cidadãos do Porto, Sociedade Aberta é uma rede de cidadãos do Porto (e região) interessados e preocupados com a sua cidade, o seu património e desenvolvimento.
O nosso território de preocupação e acção é o que se inscreve na Planta Redonda, ou seja o Centro Histórico e a Baixa, e a rede baseia-se no voluntariado e na independência.
Pretende-se mobilizar, para objectivos comuns, os cidadãos preocupados com o Centro Histórico do Porto, património mundial inscrito na lista da UNESCO desde 1996, independentemente da sua cor política, religiosa, clubista ou qualquer outra.
Como projecto imediato estamos a preparar a comemoração do 11º aniversário da classificação do Centro Histórico do Porto como Património Mundial, que se celebra a 4 de Dezembro.
Este ano, vamos fazer uma festa, apesar de ser Inverno, e dia de trabalho. Calha numa terça-feira e provavelmente choverá. A festa terá de ser depois das 18h30 e para protecção estamos a preparar capas de chuva, identificadas com o símbolo do Património Mundial
O nosso lema para este ano é o eu imPORTOme
A nossa prioridade é a mobilização, por isso precisamos de si, dos seus 11 amigos e dos 11 amigos deles. Estamos a ultimar o programa da celebração, aguardando algumas confirmações e orçamentos, e logo que fique pronto seguirá para todos os que, como é o seu caso, se registaram neste endereço 4.12.2007@gmail.com. A hora é de alargar o número de participantes registados, para começarmos a poder estimar quantidades de coisas a contratar. Viva o Porto!»

Cidadãos do Porto SA

24 outubro 2007

Indústrias Culturais - o blogue e o livro

Indústrias Culturais - Imagens Valores e Consumos é o título do último livro de Rogério Santos. A obra é baseada nos textos que o autor foi escrevendo no seu blogue, um espaço que alimenta diariamente, de onde observa e comenta a realidade dos acontecimentos que remetem para o universo da reprodução técnica da cultura, faz a leitura de livros e artigos de jornais sobre a área, e partilha os mesmos assuntos com outros investigadores ou simples leitores. O livro será apresentado amanhã, 25 de Outubro, pelas 19h00, na Livraria Almedina do Atrium Saldanha, em Lisboa, por António Pinto Ribeiro.

17 dezembro 2006

Um livro com alma

«Pode uma cidade ter alma?», interrogam-se os autores do livro recém-chegado aos escaparates. E dão-nos uma das muitas respostas possíveis. A alma de uma cidade é o indizível, a «projecção transcendente de um todo que envolve diferentes componentes como o histórico, o arquitectónico, o científico, a experiência humana através da organização sócio-cultural».
Daqui partem J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias para um percurso pelo Porto de A a Z, ao longo de quase 400 páginas ilustradas com reproduções de gravuras, aguarelas, óleos e excelentes fotografias de Gaspar de Jesus. Da mesa da Adega de Vila Meã ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, do Estádio do Dragão à memória dos cafés do Porto ou da figura de Afonso Pinto de Magalhães, este é um livro feito por profundos conhecedores da cidade, um livro com alma.

25 maio 2006

Agenda

Há Festa na Baixa

Com iniciativas tão diversas como o abc do Caruncho, na Antiqualha, o Quarteto de Saxofones do Porto, na Praça da Batalha, ou uma exposição fotográfica de Guedes de Oliveira, um fotógrafo do Porto, na Casa do Infante, começou ontem e decorrerá até ao próximo Sábado a Festa na Baixa.
A Festa na Baixa é um ciclo de animações culturais, resultado de uma parceria do Centro Nacional de Cultura com um vasto conjunto de entidades ligadas às Artes e Cultura, sedeadas na zona histórica do Porto, que visa a dinamização e a animação patrimonial da Baixa do Porto.
Haverá ainda vários happy hours nos bares, cafés e restaurantes para animar a Festa. A não perder.


Apelo de valter hugo mãe




valter hugo mãe pede-nos que não o deixemos sozinho na apresentação do seu livro o remorso de baltazar serapião, a acontecer no Sábado dia 3 de Junho, às 15h00, no Pequeno Auditório da Feira do Livro de Lisboa, e no Café Literário da Feira do Livro do Porto, no dia 10 de Junho, às 16h30.
Por via das dúvidas, o valter tem o amparo da QuidNovi e estará acompanhado por Pedro Sena-Lino, em Lisboa, e por Jorge Pinho, no Porto.



Curas Milagrosas

De si afirma que nenhum Curso de Magia lhe chega aos pés, que há uma taróloga de Arganil que lhe deve a vida e até que faz bem à próstata, aos rins e à urticária.

Outros dela dizem que é uma espécie de dr. Sousa Martins misturado com Aloé Vera e que quando esfregada no corpo alivia as empinges e que o Albertino Saloio não toma uma decisão sem a consultar três vezes.

Ela... é a revista águasfurtadas, editada pelo Núcleo de Jornalismo Académico do Porto e que, existindo para o desconcerto dos nossos dias, pode ser encomendada através do serviço em linha da Livraria Leitura, ou adquirida no pavilhão das edições Quasi, nas Feiras do Livro do Porto e de Lisboa.

13 abril 2006

Agenda

A Ciência e a Cidade

A cidade, ponto de encontros e de desencontros, de partidas e de chegadas, mas também local de excelência da afirmação da cidadania e do florescimento cultural, foi-se tornando progressivamente no habitat da espécie humana, à medida que se caminha para o futuro. Nela ou nos seus arredores vive metade da população do mundo.

A ciência acompanhou esta evolução recente através da criação de novas tecnologias que facilitam a concentração de pessoas e de recursos, que criam e geram novos fluxos de ideias e de produtos. As cidades do futuro estão profundamente dependentes do esforço científico e da capacidade de o aplicar a condições de vida mais justas e solidárias: a ciência do século XXI será determinante para o pleno exercício da cidadania.

Deste modo, tudo o que move a cidade envolve a ciência e questiona o conhecimento científico. Mas as cidades não são todas iguais!
A abertura aos outros e ao mundo é a primeira condição da sustentabilidade. Esta atitude não escolhe capacidades - dos mais jovens aos menos jovens, todos são indispensáveis no processo de construção da Cidade Nova.


É com este mote que a Fundação Gulbenkian está a realizar um ciclo de debates intitulado A Ciência e a Cidade. O próximo é já a 19 de Abril, subordinado ao tema A Mobilidade. Seguir-se-ão até ao final do ano, O Ócio, O Mercado, O Génio, A Alimentação, O Plano e O Risco.

Os comentadores, moderados por José Vítor Malheiros, virão de áreas tão diversificadas como a engenharia, a arquitectura, a gestão, a sociologia, a cozinha, a fotografia, o design, a filosofia, os ralis, a informática, a economia e a farmácia, compondo um cenário promissor.

05 abril 2006

Agenda

O corta!
festival internacional de curtas metragens do porto 2006

O corta! festival internacional de curtas metragens do porto 2006 define-se como o pulsar de algo que cresce e se multiplica. De cada edição anterior surgem novas ramificações que se desenvolvem e tocam na ideia seguinte.
É assim que o corta! se prepara para a sua quarta explosão de criatividade, entre 18 e 20 de Maio no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett.



O corta! é o único projecto de festival para o formato da curta metragem com sede no Porto. A sua integração na vida cultural da cidade ultrapassa claramente a mera apresentação de uma competição de filmes. Nos últimos dois anos foram muitas as escolas que participaram em eventos do corta! e muitos os alunos de audiovisuais, música, cenografia e representação que colaboraram e trabalharam com o festival.

Este ano haverá uma retrospectiva de David Cangardel, um dos realizadores favoritos do festival, uma mostra de curtas metragens da Lituânia, a exibição de filmes de escolas, workshops, uma exposição de instalações multisuporte interactivas, a produção de uma curta metragem num ambiente controlado - ao vivo e com acesso directo do público - e muito mais... O programa está aqui e o festival é gratuito.



Os Dias da Criação

A Incomunidade e a Casa da Eira Longa organizam Os Dias da Criação, a 13 e 14 de Maio de 2006 em Vilar, Boticas, Trás-os-Montes. A intenção é promover o conhecimento não telesabido, não intermediado por outdoors e outros folhetos que só é possível no estar ao vivo. Os organizadores apelam à presença diversificada de criadores galegos e transmontanos, nas distintas árias da criação: audiovisual, escrita, performance, música, pintura, fotografia, pensamento, artesanato e escultura. Apesar de se tratar de um encontro de âmbito regional, garantem que não haverá qualquer segregação relativamente à presença de criadores que fisicamente tenham nascido noutras paragens.

29 março 2006

Agenda

Zona de Perda - Livro de Albas

A editora Objecto Cardíaco, criada recentemente por Valter Hugo Mãe em Vila do Conde, lançará o livro «Zona de Perda - Livro de Albas», de Pedro Sena-Lino, na próxima Sexta-Feira, às 19h30, no Palácio Galveias, ao Campo Pequeno, em Lisboa.

Pedro Sena-Lino é autor de cinco livros de poesia: «Constelação dos Antípodas» (2000); «as flores do son» (2002); «o ilimite verde - malcata - sete geografias» (2003); «biofagia» (2003); «deste lado da morte ninguém responde» (2005); e três de ensaio: «Natércia Freire» (2000); «Só a viagem responde - sobre Maria da Graça Freire» (2003); «Um promontório na sede» (no prelo).

Está representado em várias antologias em Portugal: «Anos 90 e Agora: uma antologia da nova poesia portuguesa» (2004); «Algarve: Todo o Mar» (2005); e no estrangeiro: «Neuf Poètes Portugais d'Aujourd'hui», Universidade de Montpellier (2005) e «Poesia Viva», Croácia, Mutants, (2005).

Pedro Sena-Lino é também crítico de poesia, colaborando no suplemento Mil Folhas, do jornal Público.


O Irmão dos Mabecos

Quem pôs alguma vez os pés em África fica com ela no corpo... sente-lhe o
sangue e a extrema solidão povoada de memórias... África, onde a memória pode ser memória de futuro...


A Livraria Almedina anuncia a apresentação do livro «O Irmão dos Mabecos», da autoria de Carlos Mota, com a publicação da editora Papiro. O evento realizar-se-á no dia 31 de Março, às 21h30, na Almedina do Arrábida Shopping.
Carlos Mota publicou, «António Sérgio, Pedagogo e Político» (Cadernos do Caos, Porto, 2000); «Breve História da Educação no Ocidente» (Cadernos do Caos, Porto, 2003); «20 Contos de Euros Macutas e Outras Quinhentas», com Paulo Silva (Cadernos do Caos, Porto, 2004) e «O Coronel» (Crónicas),(Ausência, V.N.Gaia, 2005).


A Ideia da Europa

A Europa é feita de cafetarias, de cafés. Estes vão da cafetaria preferida de Pessoa, em Lisboa, aos cafés de Odessa frequentados pelos gangsters de Isaac Babel. Vão dos cafés de Copenhaga, onde Kierkegaard passava nos seus passeios concentrados, aos balcões de Palermo. [...] Desenhe-se o mapa das cafetarias e obter-se-á um dos marcadores essenciais da ideia de Europa.
George Steiner



Ainda na Livraria Almedina, no Arrábida Shopping, mas a 1 de Abril, às 21h30, terá lugar o colóquio de Relações Internacionais «A Ideia da Europa», com a presença dos professores doutores Fernando de Sousa, Milan Rados e José Pedro Teixeira Fernandes.

Sem desprimor para com os outros professores convidados para o colóquio, eu que fui aluno de Milan Rados, devo dizer que vale a pena ouvi-lo.
Milan Rados nasceu na Bósnia-Herzegovina. Obteve a Licenciatura em língua Servo-Croata e Literatura Jugoslava na cidade de Belgrado.
Iniciou a sua actividade profissional como jornalista, tendo desempenhado essa função em diversos órgãos de comunicação social da ex-Jugoslávia. Em 1997, publicou o dicionário Servo-croata - Português, Português - Servo-croata.
Em 1999, deu à estampa o livro «Quem Matou a Jugoslávia?», e, mais
recentemente, «A Política Externa da União Europeia».
Doutorado em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade
do Minho, é professor universitário especialista em Estudos Europeus e
Política Externa.