23 setembro 2011

O Porto há 30 anos - VI

Duas formas geométricas dominam esta imagem: a rotunda da Boavista e o enorme quadrado do Cemitério de Agramonte, construído em 1855. Entre outros pormenores observamos, à direita, a estação de recolha de carros eléctricos, edificada em 1874 e demolida em 1999, para dar lugar à Casa da Música, e o terreno livre onde foi construído o primeiro centro comercial que surgiu no Bom Sucesso. A fotografia está ainda marcada pelo sol poente invernoso.
Clique na imagem para a ver maior.

8 comentários:

mfc disse...

Vão-me perdoar, mas a Rotunda sem a Casa da Música ficava bem melhor.

Duarte disse...

Um excelente trabalho.
Minuciosidade, no bem feito.
Parabéns
Abraços

margarida disse...

O tempo era mais lento. Era, sim.
E a neblina dá-se bem com a memória a preto e branco.
Aqui se vê a estátua mais bonita do país.
E assim se percebe que a ideia de um cemitério no centro das cidades já não pode deixar de ser um contra-senso.
Saudade desse armazém de veículos desusados e do chiar dos eléctricos avenida abaixo, até ao mar...
...
As construções muito avançadas causam sempre reacções.
Lamento que para se edificar umas tenha mesmo que se demolir outras, mas parece que é...'o progresso'...
Não me agrada especialmente a Casa da Música (nem interiormente), mas concedo que com o passar do tempo o olhar se vai 'habituando'.
Nestas questões arquitectónicas lembro sempre o reboliço que foi a edificação da Torre Eiffel, que veio a ser o que é, nem mais, nem menos do que o símbolo não só de um país, mas de um continente.
Há que dar tempo ao tempo, em algumas obras...
Já o edifício da Vodafone, em plena avenida, é um "show" maravilhoso!
('penso eu de que')
:)

Teófilo M. disse...

Imagens de grande beleza que tens tido o carinho de colocar aqui.
Chama-se a isso serviço público, e é grátis.
Obrigado.

C.C. disse...

Outra imagem surpreendente da cidade.Em baixo não temos a percepção do conjunto.
Também preferiria esta praça, que tem um jardim tão bonito, sem a casa da música. É um edifício metido a ferros naquele local e sem utilidade. Uma cidade que não tem um Teatro Lírico, gasta mundos e fundos para continuar sem ele e com um auditório miserável(900 lugares)que não pagam uma grande orquestra, e de um mau gosto decorativo incrível. Que faz o órgão a fingir lá dependurado?
Isto foi só um desabafo.

João Menéres disse...

O Península ?

Carlos Romão disse...

Exacto João Menéres, o Península.

candida disse...

um espectáculo!