08 julho 2014
O que escondem os telhados do Porto
«Não é possível saber quantas clarabóias existem, ao certo, nos telhados das casas do Porto. Percebemos que são muitas, largas centenas, quando abrimos o Google Earth, por exemplo, e sobrevoamos as ruas da cidade, sobretudo nas zonas mais antigas. Quase casa sim, casa não, há provas da existência de clarabóias. São “olhinhos de vidro” que absorvem a luz, como lhes chama Luciana Bignardi, a fotógrafa brasileira de uma dupla que inclui o portuense Paulo Ferreira. Juntos descobriram e visitaram centenas de clarabóias, fotografaram-nas e agora querem lançar “Anima Luminária”, uma homenagem a este património do Porto.»
A ler aqui.
27 junho 2014
O Porto observado em 360 graus
A tradicional vista da Serra do Pilar, outra da Torre dos Clérigos e ainda a Livraria Lello, a Praça da Liberdade, o Mercado do Bolhão, as catacumbas da Ordem de S. Francisco e muitas outras vistas icónicas da cidade, por Luis d'Avilla, no suplemento «Ocho Leguas» do jornal «El Mundo».
24 junho 2014
XIII Regata de Barcos Rabelos - 1995
Amarrados do lado de Gaia, os barcos rabelos recordam uma das mais épicas histórias do rio Douro. Mas durante um dia de festa, o de S. João, a cidade vive de novo o espectáculo das regatas dos rabelos, uma forma um tanto artificial, mas defensável, de guardar uma das suas memórias mais queridas.
23 junho 2014
Uma cascata Sanjoanina
As cascatas de S. João nasceram do hábito de montar presépios, introduzido em Portugal no século XVII. «Pegava-se num presépio, substituía-se a sagrada família e os reis magos pelos santos populares e tínhamos uma cascata», diz Helder Pacheco. A tradição mantém-se hoje com a reprodução de ícones portuenses, como a Torre dos Clérigos, a Sé ou o Cais da Ribeira e a Ponte Luís I, como demonstra esta cascata de grandes dimensões, fruto da imaginação e do trabalho de Joaquim Correia que a montou há um ano na Fundação José Rodrigues.
«No dia de S. João
Há fogueiras e folias
Gozam uns e outros não
Tal como nos outros dias»
09 junho 2014
04 junho 2014
02 junho 2014
28 maio 2014
21 maio 2014
20 maio 2014
19 maio 2014
16 maio 2014
15 maio 2014
13 maio 2014
07 maio 2014
O Porto visto do alto - IX
A escultura em bronze a Almeida Garrett, que tanto honrou o Porto como liberal, como cultor das letras e como político, é da autoria de Salvador Barata Feyo e foi inaugurada em 1954.
Aqui, aparece numa perspectiva pouco comum que nos permite observar a inserção do conjunto do monumento, composto pela plataforma em granito, pelo plinto e pela escultura em si, no espaço da que outrora foi Praça do Município - que mudou de nome em Abril de 1974 para Praça do General Humberto Delgado. Teria sido mais acertado se tivessem dado o nome do poeta a esta praça, e o do General à actual Praça de Almeida Garrett, que teria mudado apenas mais uma vez de nome, depois de ter sido chamada Praça do Terreiro, Terreiro das Monjas, Terreiro de S. Bento, Largo da Feira de S. Bento, Praça de S. Bento das Freiras, e Largo de S. Bento da Avé Maria.
25 abril 2014
21 abril 2014
15 abril 2014
A Casa Allen
O palacete da rua António Cardoso em cujo jardim está, num canto recolhida, a Casa das Artes, foi residência de Joaquim Aires de Gouveia Allen (1890-1972). Membro de uma família britânica ligada ao negócio de vinhos, que se estabeleceu no Porto há dez gerações, Joaquim Allen era engenheiro de formação, foi cônsul da Grécia no Porto e era casado com a filha mais velha de Adriano Ramos Pinto. O seu bisavô foi o ilustre portuense João Allen (1781-1848), membro da Feitoria Inglesa e co-fundador da Associação Comercial , que instituiu o primeiro museu do Porto. Era neto de Alfredo Allen (1828-1907), paisagista, botânico e grande impulsionador do desenvolvimento da cidade, que recebeu das mãos de D. Luís I o título de Visconde de Vilar d'Allen.
A casa foi encomendada ao arquitecto Marques da Silva, numa zona da cidade onde, nos anos 20, proliferaram inúmeras residências de luxo pertencentes a famílias ilustres do Porto. Rodeada por um belo jardim, tem uma particularidade que surpreende quem a visita. A fachada nascente, trabalhada como o rosto da casa, com um pórtico colunado, não corresponde à entrada principal. Esta é feita através da fachada sul, que dá acesso a um átrio a partir do qual se articulam as divisões interiores. Talvez Joaquim Allen, que alterou o projecto inicial do arquitecto, tenha tomado esta decisão para usufruir de maior exposição solar.
A Casa Allen, que está a cargo da Direcção Regional de Cultura do Norte, foi classificada como Imóvel de Interesse Público em Outubro de 2012.
A Casa Allen, que está a cargo da Direcção Regional de Cultura do Norte, foi classificada como Imóvel de Interesse Público em Outubro de 2012.
03 abril 2014
Da inimputabilidade política
Gondomar é geralmente ignorada pelas gentes do Porto e, no entanto, é tão parte integrante da mancha urbana que tem o Porto no centro, como Gaia, Matosinhos ou a Maia.
Marco Martins, o actual presidente do município, tem para gerir quatrocentos processos judiciais em que a câmara é ré, herdados de Valentim Loureiro, que presidiu ao município entre 1993 e 2013. Interrogado sobre a possibilidade de responsabilizar o anterior autarca, respondeu com a verdade dos factos: «qualquer tentativa nesse sentido costuma ter do ponto de vista prático, zero de solução».
A ler no Porto24.
21 março 2014
O Porto visto do ar - III
Lavadores, Vila Nova de Gaia, 1998.
(Fotografia com resolução suficiente para ser observada em pormenor, se for descarregada para o computador)
17 março 2014
12 março 2014
O Presidente e o Arquitecto
Rui Moreira conversando com o arquitecto João Carlos dos Santos, após a visita de hoje às obras de reabilitação da Igreja e da Torre dos Clérigos. João Carlos dos Santos é uma espécie de seguro de vida para a intervenção que está a ser efectuada naquele espaço monumental, dada a sua experiência no restauro, na reabilitação e recuperação de edifícios patrimoniais. É da sua autoria, juntamente com a arquitecta paisagista Maria João Dias Costa, a recuperação do Mosteiro de S. Martinho de Tibães, em Braga. Sobre a visita, veja aqui.
07 março 2014
Arquitectura do Rabelo
A Arquitectura do Rabelo foi abordada neste blogue em 2005, através da publicação de fotografias tiradas aquando das filmagens do documentário que agora se apresenta, feito com base num estudo do professor Octávio Lixa Filgueiras. O filme, que relata o processo tradicional de construção de barcos rabelos, correspondeu à última oportunidade de fixar imagens para o futuro, de uma tradição hoje perdida, a execução de um barco rabelo por um dos últimos mestres calafates do rio e alguns artífices que com eles trabalharam. As filmagens decorreram entre Junho e Agosto de 1991, em vídeo e em película de 35mm. Infelizmente não houve capacidade financeira para a montagem da versão cinematográfica que, passados vinte e cinco anos, anos se mantém em negativo.
06 março 2014
Nasci adulta, morrerei criança.
Agustina Bessa Luís afirmou um dia que a «velhice é repugnante» porque «tudo na velhice é transformado num desejo apático e sobretudo numa enorme melancolia». Talvez assim se entenda melhor o título deste filme biográfico, «Nasci adulta, morrerei criança», uma frase sua publicada em «O Cão que Sonha», que a escritora viria a explicar numa entrevista a Anabela Mota Ribeiro, em 2002: «A inocência, a verdadeira inocência, é cheia de sabedoria. O que encontramos nas crianças é justamente isso. Agora, há muitas crianças que, ainda muito novas, são integradas no seu meio cultural e que imediatamente ficam travadas. Perdem a inocência e transformam-se no adulto ideal. (...) Conservo esse lado infantil. Espero que se torne mais agudo e que passe a morrer criança».
04 março 2014
28 fevereiro 2014
O Porto visto do ar - II
O estuário do Douro em 1998.
(Fotografias com resolução suficiente para serem observadas em pormenor, se forem descarregadas para o computador)
26 fevereiro 2014
O Porto visto do ar - I
Um trecho da parte ocidental do Porto em 1980, visto da porta de um Piper Cruiser, um pequeno avião de dois lugares, fabricado nos Estados Unidos em 1947.
(Fotografia com resolução suficiente para ser observada em pormenor, se for descarregada para o computador)
19 fevereiro 2014
14 fevereiro 2014
13 fevereiro 2014
11 fevereiro 2014
Rui Moreira na RTP1
FRASES CHAVE
1 - Nesta altura, do Quinto Quadro Comunitário de Apoio, não vamos aceitar que mais uma vez, através de argumentos que muitas vezes não são verdadeiros, retirem à região Norte e ao Porto em particular, aquilo a que o Porto tem direito. (...) Há uma enorme opacidade sobre esta questão.
2 - Durante os últimos quatro quadros comunitários de apoio, aquilo que eram fundos de convergência, não serviu para criar convergência nenhuma.
3 - Dizem agora que o Norte vai receber mais 24,5% dos fundos comunitários. Eu também sei jogar com números. O que nós sabemos é que dois terços dos fundos vão ser aplicados em fundos temáticos sobre os quais não temos controlo. O Governo, ao dizer que há mais dinheiro para o Norte, está a somar o Fundo Social Europeu com o FEDER. No FEDER o Norte vai ter menos 8,8%, o Centro vai ter menos 11,5%, Lisboa vai aumentar 82%.
4 - Haverá grandes verbas colocadas nos fundos temáticos, mas esses fundos, mais uma vez, vão ser geridos em Lisboa. Segundo o spill over, efeito do tipo de uma mancha de óleo, alguma coisa haveria de cá chegar, mas o que temos verificado é que nunca chega.
5 - Não posso acreditar que o Governo da República, que diz que a reabilitação urbana é importante, se prepare para fazer em Lisboa uma operação de regeneração urbana (passar o terminal de contentores para a margem esquerda do Tejo) que vai custar 600 milhões de euros aos contribuintes, não tenha um milhão por ano para a reabilitação urbana do Porto.
A ver aqui, com intervenções de Rui Losa, do empresário Mário Ferreira, de Pedro Burmester e Germano Silva, entre outros.
1 - Nesta altura, do Quinto Quadro Comunitário de Apoio, não vamos aceitar que mais uma vez, através de argumentos que muitas vezes não são verdadeiros, retirem à região Norte e ao Porto em particular, aquilo a que o Porto tem direito. (...) Há uma enorme opacidade sobre esta questão.
2 - Durante os últimos quatro quadros comunitários de apoio, aquilo que eram fundos de convergência, não serviu para criar convergência nenhuma.
3 - Dizem agora que o Norte vai receber mais 24,5% dos fundos comunitários. Eu também sei jogar com números. O que nós sabemos é que dois terços dos fundos vão ser aplicados em fundos temáticos sobre os quais não temos controlo. O Governo, ao dizer que há mais dinheiro para o Norte, está a somar o Fundo Social Europeu com o FEDER. No FEDER o Norte vai ter menos 8,8%, o Centro vai ter menos 11,5%, Lisboa vai aumentar 82%.
4 - Haverá grandes verbas colocadas nos fundos temáticos, mas esses fundos, mais uma vez, vão ser geridos em Lisboa. Segundo o spill over, efeito do tipo de uma mancha de óleo, alguma coisa haveria de cá chegar, mas o que temos verificado é que nunca chega.
5 - Não posso acreditar que o Governo da República, que diz que a reabilitação urbana é importante, se prepare para fazer em Lisboa uma operação de regeneração urbana (passar o terminal de contentores para a margem esquerda do Tejo) que vai custar 600 milhões de euros aos contribuintes, não tenha um milhão por ano para a reabilitação urbana do Porto.
A ver aqui, com intervenções de Rui Losa, do empresário Mário Ferreira, de Pedro Burmester e Germano Silva, entre outros.
09 fevereiro 2014
Praia do Ourigo
Um minuto e quarenta e quatro segundos a observar os molhes do Douro fustigados pelo mar, hoje pelas 14h00.
03 fevereiro 2014
O Viaduto das Andresas
O Viaduto das Andresas, sobre a Via de Cintura Interna, foi um elemento chave na melhoria dos acessos ao Estádio do Bessa na altura do Euro 2004. Foi-se o futebol mas a infra-estrutura ficou, completando a via paralela à Avenida da Boavista que liga Campinas a Francos. O viaduto metálico, que pesa 800 toneladas, foi fabricado na Holanda e montado no local onde é hoje a Avenida do Bessa. O filme mostra a deslocação da pesada estrutura que em escassas duas horas foi colocada sobre a VCI.
02 fevereiro 2014
22 janeiro 2014
17 janeiro 2014
Quem não andou no 78?
07 janeiro 2014
Depois da tempestade...
A forte agitação marítima de ontem esmoreceu, deixando os estragos à vista. O bar Lais de Guia, apesar de ter sido invadido pelo mar, não apresentava prejuízos aparentes, mas a escola de surf mais a sul desapareceu. Na Foz, o bar-restaurante Praia da Luz estava irreconhecível, enquanto do Shis sobrou apenas parte da estrutura. A ver no Porto24.
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